Governador ressalta compromisso de Goiás com pesquisa e sustentabilidade

O governador Marconi Perillo recebeu, na noite de segunda-feira (18), no Palácio das Esmeraldas, representantes do setor acadêmico e de pesquisa em evento que celebrou os 100 anos da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Presidentes das Fundações de Amparo à Pesquisa estiveram reunidos em Goiânia com o presidente eleito da ABC, Luiz Davidovich, em seminário que discute a pesquisa na agricultura e as implicações para a sustentabilidade e a segurança alimentar global, no Castro’s Park Hotel.

O seminário compõe a programação de celebração do aniversário da ABC. O governador destacou o compromisso de Goiás com a pesquisa e a sustentabilidade, uma área à qual o Estado tem prestado bastante atenção e investido. Lembrou que, ao criar a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), há 10 anos, confirmou o compromisso de Goiás com a pesquisa científica, tecnológica e de inovação. Destacou, ainda, o papel da Região Centro-Oeste na alimentação global, e a importância da colaboração do Fórum de Governadores do Brasil Central no desenvolvimento da pesquisa.

“Esta celebração ocorre em um momento muito singular para a nossa região. É sempre importante ressaltar que o Brasil Central é responsável, hoje, pela produção de aproximadamente 50% de todo o alimento que é produzido no Brasil. Há um ano decidimos criar o Fórum de Governadores do Brasil Central. Além dos quatro estados do Centro-Oeste nós incluímos Rondônia e Tocantins, e agora já estamos incluindo outros, como Amazonas, Piauí, Maranhão. Nesse fórum temos discutido inúmeras ações que são comuns aos nossos estados, mas especialmente o tema da agricultura, da pesquisa, da ciência, da recuperação de pastagens. Nós vivenciamos uma grande revolução nessa região graças à ciência aplicada, graças à agregação de valor tecnológico”, ressaltou.

Ressalvou que a Região Centro-Oeste dispõe do que há de mais moderno em termos de tecnologia para a agricultura e a pecuária. “Também temos índices extraordinários em termos de produtividade. E, somados apenas Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, dispomos de 30 milhões de hectares de áreas degradadas, que podem ser recicladas e reincorporadas à produção alimentícia. Não há, portanto, necessidade de se desmatar uma árvore sequer nesta região. Nós já temos as terras disponíveis que podem ser melhoradas, que podem produzir os alimentos que o mundo necessita a partir desta região”, ratificou.

Marconi afirmou que Goiás está debruçado em uma série de estudos com intuito de aproveitar mais ainda a ciência e fazer, junto à Região Centro-Oeste, uma nova revolução tecnológica com suporte da pesquisa. “Temos de nos transformar, cada vez mais, na região que responde mais rapidamente a todos os impulsos e estímulos no país. Somos a região que mais gera empregos no país; a região responsável por sucessivos superávits na balança comercial. Não tenho dúvidas de que, à medida que nos juntamos, com certeza vamos encontrar caminhos que nos levarão mais rapidamente à sustentabilidade. Temos que ser capazes de entregar aos mercados consumidores mais exigentes, nos aspectos da sanidade, qualidade dos nossos produtos”, disse.

Luiz Davidovich afirmou que a instituição necessita do insumo e da pesquisa qualificada de Goiás para avançar, e agradeceu pela disposição do governador de participar do processo de desenvolvimento da pesquisa em sustentabilidade. Os participantes do seminário farão, ao final do seminário de hoje, a “Carta de Goiânia: ciência, produção de alimentos e cidadania”, por meio da qual apresentarão a contribuição do Centro-Oeste com a pesquisa científica, tecnológica e de inovação para a produção de alimentos sustentáveis e acesso à cidadania.

Fonte: Gabinete de Imprensa do Governador de Goiás.

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