Fomento ao ecossistema de ciência, tecnologia e inovação é tema de live

LIVE ROBSON ESCOLA DE GOVERNOAs estratégias de fomento à ciência, tecnologia e inovação adotadas pela atual gestão da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) foram apresentadas pelo presidente da instituição, Robson Vieira, durante live realizada na última sexta-feira, 21. O espaço foi aberto pela Escola de Governo, com transmissão pelo Instagram, e teve como anfitriã, a gestora governamental da Escola de Governo, Claudia Souza. O presidente da Fapeg falou sobre o funcionamento e a importância da Fundação para a sociedade, as parcerias consolidadas com instituições de fomento e apontou algumas das conquistas em termos de ciência, tecnologia e inovação em Goiás.

“A Fapeg é um órgão essencial para o fortalecimento do ecossistema da ciência, tecnologia e inovação em Goiás. Por meio do fomento à pesquisa, seja ela científica, básica, aplicada, de inovação, dentro ou fora da indústria, dentro ou fora do governo, são criados mecanismos, através de chamadas públicas para que pesquisadores apresentem projetos cujos resultados tragam impactos positivos para a sociedade”, explicou.

Robson Vieira comentou sobre o funcionamento da Fapeg, que atua junto a outras 25 fundações de amparo à pesquisa, e trabalha de forma articulada com o Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap). Além de aplicar recursos do tesouro estadual, a Fapeg tem acordos e editais lançados com agências federais para o fomento ao ecossistema de C,T&I como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e atividades ligadas aos Ministérios da Educação; da Saúde; de Ciência, Tecnologia e Inovações; do Desenvolvimento Regional; e empresas como a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), e parceiros internacionais, relatou o presidente da Fapeg.

Atuação
“A primeira coisa que fizemos em Goiás quando assumimos a gestão da Fapeg foi sair das quatro paredes para conhecer a comunidade científica, as necessidades, para entender o que o Estado precisa em termos de ciência e tecnologia. Visitamos universidades e institutos da capital e interior para podermos dimensionar as diferenças, as diversas realidades e vimos uma diversidade no campo da ciência e tecnologia, um desequilíbrio que precisava ser levado em conta no nosso planejamento estratégico. Fizemos uma jornada de seis meses para fazer esse levantamento”, ressaltou.

O presidente destacou ainda as visitas feitas, também nesse período, aos órgãos governamentais e secretarias para mostrar o papel da Fapeg e as possibilidades de parcerias. “Buscamos também sanar um gap, pois entendemos que a inovação e a pesquisa não podem ficar só na academia ou só na indústria, precisamos trazê-las também para dentro do governo”, explica.

Hoje a Fapeg já colhe frutos dessa estratégia. Dois centros de excelência instalados: o Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA/UFG) e o Centro de Excelência em Agricultura Exponencial (Ceagre/IF Goiano), em Rio Verde, que contam com profissionais qualificados e equipamentos modernos capazes desenvolver pesquisa aplicada e de inovação para atender as demandas das indústrias, empresas, do setor agropecuário e do próprio governo, além de contribuir para a formação acadêmica. Os Centros atraem empresas e alavancam recursos privados em inovação. Os dois centros têm chancela da Embrapii, “o que permite e facilita desenvolver negócios com empresas”, explica Vieira.

Atualmente a Fapeg fomenta projetos de pesquisas importantes, trabalha para o fortalecimento de laboratórios, centros de pesquisas e da pós-graduação. “Estamos colocando Goiás em um patamar mais elevado da ciência e tecnologia”, diz o presidente. “Uma das nossas preocupações é o fortalecimento dos pesquisadores e a retenção desses profissionais no Estado. Precisamos ter uma consistência no fomento para garantir um padrão para que o pesquisador possa desenvolver seu trabalho. Quando a gente perde em termos de qualidade e recursos humanos, a gente começa a perder também do lado da inovação e de produtos que agregam socioeconomicamente no Estado”, analisa. “Dentro dessa estratégia de fomento, reter talento é fundamental. Precisamos ter projetos desafiadores no Estado para que a gente possa manter esses pesquisadores aqui,” disse.

O presidente comentou ainda sobre alguns dos projetos executados pela Fapeg e outros que estão em elaboração. Citou o edital Governo com Ciência, lançado neste mês, que tem como objetivo estimular a parceria entre universidades e institutos com o setor público estadual para auxiliar na implementação de políticas públicas. “Espero que as secretarias de estado e empresas vejam neste chamamento uma oportunidade para modernizar suas gestões e possam elaborar políticas públicas para um bom atendimento à população”, disse Vieira.

Falou sobre o lançamento, ainda nesta semana, da 7ª edição do Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS), que é uma estratégia aberta a pesquisadores que são convidados a apresentar projetos de pesquisas que busquem soluções para as prioridades de saúde no âmbito do atendimento do SUS em Goiás.

A abertura da chamada emergencial para projetos de pesquisa e inovação em todas as áreas do conhecimento para auxiliar no enfrentamento à Covid-19, que selecionou 13 projetos também foi lembrada pelo presidente da Fapeg durante sua fala.

Vieira ainda lembrou do Programa Centelha, que selecionou novas ideias inovadoras que se transformaram em CNPJ. O programa foi executado em três etapas, com capacitações, oficinas, workshops com especialistas em várias áreas. Foram 917 ideias inscritas inicialmente, 202 aprovadas na primeira etapa, 102 na segunda e 28 nesta fase final. O Centelha Goiás é promovido pelo Governo do Estado por meio da Fapeg, em parceria com o MCTI, o CNPq, Finep e o Confap, e operado pela Fundação Certi. O sucesso da primeira edição levou a uma segunda edição do Centelha, que deve ser lançada ainda neste ano, revelou Robson Vieira.

“Estamos trabalhando para traduzir todo o trabalho desenvolvido pela Fapeg em números e dar mais transparência. Estamos elaborando uma plataforma para transformar em indicadores o que produzimos em ciência, tecnologia e inovação para que a sociedade entenda o papel da Fapeg e possamos mapear onde existe carência de investimentos contribuindo para uma tomada de decisão. Um feedback é muito importante”, ressaltou o presidente da Fapeg. “Queremos uma Fapeg mais ágil, moderna e engajada e contamos com uma equipe focada em desempenhar literalmente o nosso propósito, que é servir ao público com qualidade,” destacou.

O vídeo da apresentação está disponível no canal oficial da Escola de Governo no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=M_9FTndJmvg)

Assessoria de Comunicação da Fapeg

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