Finep/MCTI e Exército Brasileiro lançam Programa Desafio Cibernético com R$ 1 milhão em recursos de subvenção econômica
A Finep/MCTI lançou no dia 25 de novembro, o Programa Desafio Finep – Desafio Cibernético, iniciativa que contemplará, no final do processo, até cinco empresas brasileiras nascentes de base tecnológica, com alto potencial de crescimento, com valores de até R$ 200 mil para cada empreendimento, com recursos de subvenção econômica (que não necessita ser devolvido), totalizando R$ 1 milhão.
O Programa visa estimular a competitividade entre as empresas de base tecnológica e startups, gerando soluções inovadoras para o enfrentamento dos principais desafios tecnológicos estratégicos para o país. No edital, em parceria com o Exército Brasileiro, a Finep tem por objetivo fomentar e encontrar soluções para o setor cibernético e fortalecer a soberania nacional. O prazo para apresentação de propostas vai até 25/01/2021. Saiba mais sobre as etapas, cronograma e todos os detalhes na página do Programa.
Prêmio
“Além dos recursos mencionados, ao final da competição, a empresa com a solução mais bem avaliada receberá um prêmio no valor de R$ 100 mil adicionais e se tornará uma potencial candidata a um investimento, seja no âmbito do Programa de Investimento em Startups Inovadoras – Finep Startup, ou outra iniciativa da financiadora”, complementa o diretor de Desenvolvimento Científico-Tecnológico da Finep, Marcelo Bortolini.
A área temática tem foco no desenvolvimento de um sistema de modelagem de alto nível para a atividade de Análise de Resiliência Cibernética que incorpore a gestão de riscos. Esse sistema deve integrar subsistemas e APIs (“Application Programming Interface“) complementares incorporando uma metodologia de aferição de Índice de Resiliência Cibernética (IRCiber), baseada em práticas modernas e aplicável a qualquer tipo de organização.
Resiliência cibernética
Segundo o superintendente da Área de Pesquisa Aplicada e Desenvolvimento da Finep, Marcelo Camargo, “devido à intensa conectividade que existe atualmente, em termos de sistemas, houve um crescimento relevante na disrupção de ataques cibernéticos. O que antes configurava-se como necessidade de defender sistemas contra vírus e vazamento de informações, hoje se encontram configuradas infiltrações nos ativos físicos e na infraestrutura das empresas. Transportando isso para os sistemas de defesa, torna-se imperiosa a busca de soluções que aumentem a resiliência cibernética, isto é, a capacidade de mitigar riscos nesses sistemas de forma preventiva, permitindo que eles possam continuar operando sem interrupção ou apagões”.
Fonte: Finep