Fapeg promove reunião com equipe executora do projeto Araguaia Vivo 2030

Uma nova rodada de discussões para a efetivação do projeto Araguaia Vivo 2030: Programa para Conservação e Sustentabilidade aconteceu nesta segunda-feira, 21, na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg). Na reunião, a equipe executora do projeto discutiu especificidades jurídicas do convênio, além de temas como entrega de relatórios técnicos de execução da pesquisa com o objetivo de demonstrar o seu desenvolvimento; atuação de bolsistas e comprovação de atividades realizadas, prestação de contas de execução financeira entre outros temas.

Participaram da reunião, os representantes da equipe executora do projeto, liderados pelos professores Mariana Pires de Campos Telles (PUC/UFG), José Alexandre Felizola Diniz Filho (UFG) e Thais Guimarães de Castro (UFG). Pela Fapeg, o presidente Robson Domingos Vieira, o procurador setorial, Frederico Antunes Costa Tormin, a equipe ligada à Diretoria de Programas e Monitoramento: Vanderlei Cassiano (diretor), Flávia Pires (gerente de Avaliação e Monitoramento), Flávia Aleixo (gerente de Parcerias e Monitoramento), João Paulo Bento (gerente de Operações de Fomento), e Roberto Pacheco (Assessoria de Políticas de Fomento em CT&I) e o chefe de Gabinete, Henrique Matias Troncoso Chaves.

O programa de pesquisa Araguaia Vivo 2030 prevê uma avaliação e caracterização ambiciosa da bacia do rio Araguaia, descrita como a mais importante planície de inundação do Brasil, considerando sua biodiversidade e condições ambientais, em amplas escalas espaciais e temporais, utilizando metodologias inovadoras a fim de guiar, com base em evidência científicas, políticas integradoras que permitam a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais da bacia, estimulando o desenvolvimento socioeconômico da região em longo prazo.

O projeto foi recentemente viabilizado com o apoio da Fapeg por meio da formalização do convênio nº 03/2030 que prevê investimentos, até 2026, de um total de R$ 15.954.000,00 e pretende definir como queremos o Araguaia em 2030. O programa está estruturado em atividades integradas entre si, cada uma incorporando diferentes balanços entre ações de pesquisa, aplicações, desenvolvimento ou adequação de novas tecnologias, formação de recursos humanos e extensão, trabalhando dentro do conceito de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica no Rio Araguaia. Entre as ações estão monitoramento dos recursos hídricos, dinâmica espaço temporal da sustentabilidade socioambiental, restauração ecológica integrada aos sistemas produtivos e em nascentes, mobilização, sensibilização e capacitação de atores locais, modelagem hidrológica, valoração dos recursos e serviços ambientais, segurança hídrica, análise integrativa da biodiversidade, turismo e pesca, fortalecimento das comunidades locais por meio do turismo ecológico e um sistema para armazenar, gerenciar e compartilhar informações.

Em um cenário mais amplo, o programa é importante por se inserir no contexto de um maior reconhecimento das ameaças em escala global à biodiversidade de água doce e da necessidade de proteger e, quando necessário, restaurar, os ecossistemas fluviais e florestas adjacentes.

O programa parte de uma parceria entre a Fapeg e a unidade goiana da Aliança Tropical de Pesquisa da Água (TWRA), sigla em inglês Tropical Water Research Alliance, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, de caráter científico, educacional e cultural, calcada também na experiência dos coordenadores com projetos na região do rio Araguaia desenvolvidos no contexto do Instituto Nacional de Ciência & Tecnologia (INCT) em Ecologia, Evolução & Conservação da Biodiversidade, sediado na Universidade Federal de Goiás e apoiado pelo CNPq/Fapeg e no Programa Águas Brasileiras do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.

O corpo técnico da TWRA é composto atualmente por mais de 200 pesquisadores inseridos em 64 áreas do conhecimento e distribuídos em 15 sedes regionais, estabelecendo parceria com 115 instituições diferentes, entre elas universidades públicas e privadas, instituições governamentais e ONGs (ver www.thetwra.org). Assim, a natureza integradora da TWRA contribui para o diagnóstico eficaz de problemas, o avanço científico e a difusão tecnológica (extensão), fornecendo soluções sustentáveis para os problemas locais e regionais da bacia hidrográfica do médio rio Araguaia, área de estudo desta proposta.

Assessoria de Comunicação Setorial da Fapeg

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