FAPEG participa das comemorações dos 40 anos da Pós-Graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública da UFG

Diretora do IPTSP agradeceu parcerias que contribuíram para o desenvolvimento das atividades da Unidade Acadêmica, como a existente com a FAPEG.
Diretora do IPTSP agradeceu parcerias que contribuíram para o desenvolvimento das atividades da Unidade Acadêmica, como a existente com a FAPEG. Foto: Camila Caetano / Ascom UFG.

O Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (UFG) completa 40 anos de história em 2015. As comemorações do aniversário foram realizadas durante o XIII Seminário de Patologia Tropical e Saúde Pública e a VI Semana de Biotecnologia, que estão ocorrendo paralelamente até o dia 13 de novembro, no Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) da UFG. Estudantes de graduação e pós-graduação e professores da unidade acadêmica conferiram na manhã desta quarta-feira (11) a abertura do evento, realizada no auditório do IPTSP. Durante a cerimônia, os responsáveis pela criação da pós-graduação foram homenageados. A presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás, Maria Zaira Turchi, esteve presente no evento.

Atual coordenadora da pós-graduação, Ana Paula Junqueira Kipnis fez um breve relato do histórico do programa, um dos mais bem conceituados da UFG, com nota 5 da Capes, e o primeiro da área no Estado de Goiás. Com seis áreas de concentração sendo elas de Doenças Infecciosas e Parasitárias, Epidemiologia, Imunologia, Microbiologia, Parasitologia e Patologia, além de diversas linhas de pesquisa, o programa, que inicialmente possuía somente curso de mestrado, ganhou no ano 2000 um doutorado e teve incluso em 2010 a área da saúde pública em seu projeto.

Desde a criação, 69 docentes integraram o quadro, sendo 39 permanentes, e foram titulados 492 mestres e 114 doutores. Ana Paula Junqueira Kipnis lembrou que todo esse trabalho foi realizado graças aos professores que foram pioneiros na estruturação do programa, ex-coordenadores, alunos, funcionários e orientadores que fizeram parte dos 40 anos. “Temos hoje um programa consolidado e referência de conhecimento e de crescimento, não só para a região Centro-Oeste, mas também para a Região Norte e Nordeste do nosso país”, finalizou.

Maturidade
Para a diretora do IPTSP, Flávia Aparecida de Oliveira, 40 anos representa a fase da maturidade, o que reflete sobre a base sólida construída ao longo dos anos. “É uma satisfação termos em nosso Instituto um programa robusto, consolidado, que vem contribuindo com a formação de recursos humanos e com a produção científica de qualidade para o nosso Estado”, destacou.

Programação do primeiro dia dos eventos trouxe minicursos sobre com profissionais da área.
Programação do primeiro dia dos eventos trouxe minicursos sobre com profissionais da área. Foto: Camila Caetano / Ascom UFG.

Representando o reitor da UFG, a pró-reitora de Extensão e Cultura (PROEC), Giselle Ottoni, ressaltou o importante trabalho de pesquisa e formação acadêmica realizado pelo IPTSP e tomou a pós-graduação como exemplo de superação e crescimento em tempos difíceis. “Um programa com pesquisadores de grande nível significa que ele produz pesquisa inovadora, faz integração entre as áreas do conhecimento, tem reconhecimento e interação com institutos de pesquisa internacionais. Isso é muito valioso”, apontou.

Pioneirismo
Ex-coordenadores da Pós-Graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública também foram convidados a relatarem suas experiências durante a trajetória e homenagearam trio de professores que foi pioneiro no programa. Joaquim Caetano de Almeida Neto, um dos primeiros coordenadores do programa e ex-pró-reitor de pós-graduação da UFG, lembrou as dificuldades enfrentadas na época para implementar o curso e homenageou os colegas Wiliam Barbosa e Roberto Daher, que junto a ele deram esse grande passo. “Nunca imaginei que a nomeação como vice-diretor do IPTSP iria mudar minha vida como médico e acadêmico”, recordou a época em que esteve no cargo e auxiliou na criação do programa.

A manhã de atividades do XIII Seminário de Patologia Tropical e Saúde Pública e a VI Semana de Biotecnologia também incluiu outras atividades. A tecnologia Illumina no sequenciamento de nova geração: introdução e aplicações foi tema do minicurso ministrado pela farmacêutica da empresa Pensabio Biotecnologia, Danuza Rossi. Já a assistente de suporte técnico na empresa QIAGEN, Marina Passanezi, ministrou a atividade PCR em tempo real com excelente performance térmica e óptica. Os eventos têm continuidade até o dia 13 com minicursos, conferência, mesas-redondas e apresentação de trabalhos.

Fonte: Ascom UFG.

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