Fapeg fomenta evento na UFG sobre integridade científica
A manhã desta quinta-feira (17/11) começou com uma apresentação da Banda Pequi para os participantes do IV Encontro Brasileiro de Integridade em Pesquisa, Ética na Ciência e em Publicações (Brispe).O grupo da Escola de Música e Artes Cênicas da UFG, coordenado pelo maestro Jarbas Cavendish, fez a abertura do evento que reúne mais de 300 pessoas, entre pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, editores, financiadores, gestores, educadores e, de forma mais ampla, todos os interessados na atividade científica nesta quinta e sexta, no Câmpus Samambaia da UFG. A Fapeg fomenta o evento por meio da Chamada Pública 02/2016, de apoio à realização de eventos científicos, tecnológicos e de inovação. O diretor Científico da Fapeg, Albenones José de Mesquita, participou da cerimônia da abertura do Encontro.
O vice-presidente do IV Brispe e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edson Hirokazu Watanase, destacou, na abertura, a história do Encontro, realizado pela primeira vez em 2010. O professor lembrou que esta é a primeira vez que o Brispe é realizado fora do eixo Sul-Sudeste e que isso mostra que ele está crescendo, principalmente por conta da importância de se discutir as temáticas propostas. “Se queremos ser fortes em pesquisa não podemos fazer nada copiando, temos que ralar mesmo”, provocou.
A presidente do IV Brispe e também professora da UFRJ, Sônia Maria Ramos Vasconcelos destacou a temática desta edição: “Integridade Científica: O Papel dos Orientadores, Editores e Financiadores”. Para a professora, o momento político e econômico vivido pelo Brasil nos últimos anos coloca desafios adicionais para os seus sistemas de educação, ciência e tecnologia, como o financiamento da pesquisa e desenvolvimento. Nesse contexto, segundo ela, torna-se ainda mais importante fomentar a cultura de ética e integridade na pesquisa no país. “O Brispe tem como objetivo fortalecer o papel que o Brasil tem desempenhado nos cenários local e também mundial em discussões sobre a conduta responsável na pesquisa. Convido todos os participantes a interagirem nessa discussão”, pontuou.
O reitor da UFG, Orlando Amaral, participou da abertura e ressaltou a importância do evento para promover troca de informações e estreitamento de laços entre pesquisadores de todo o país. Segundo ele, mais do que nunca, o tema ética, que extrapola as relações na universidade, tem que ser discutido. “Precisamos avançar para uma sociedade onde a ética seja o valor principal”, afirmou. A Pró-reitora de Pesquisa e Inovação da UFG, Maria Clorinda Fioravanti, membro da comissão local de organização do evento, atentou para a extrema importância do assunto e destacou que a UFG criou no ano passado Comitê de Integridade Acadêmica (CIA) , com a preocupação de estimular e difundir a cultura da ética em pesquisa no Brasil, lembrando que a maior parte da pesquisa no país é produzida na pós-graduação.
Goianidades no Câmpus
Para difundir também a cultura goiana, a UFG criou o projeto de extensão Goianidades no Câmpus, que está sendo realizado em paralelo ao Brispe, do lado de fora do Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufaiçál, para que os visitantes que vieram para o evento possam conhecer um pouco do que o estado oferece. Graças ao Laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Mídias Interativas (Media Lab/UFG), os visitantes também podem fazer uma visita virtual ao Museu Casa de Cora Coralina para conhecer mais sobre Goiás.
A Pró-reitora de Pesquisa e Inovação da UFG destacou que o projeto, montado em parceria com o Sebrae e com a curadoria do chef Humberto Marra, é composta por uma praça de alimentação com food trucks e uma feira de artesanato. “Conheçam um pouco da nossa cultura. No artesanato temos madeira, cerâmica, pedras e bordados e os pratos incorporam ingredientes da nossa cultura como mel, cachaça, milho e pequi”, convidou a Pró-reitora.
Fonte : Ascom/UFG. Texto: Angélica Queiroz