Fapeg apoia realização do 1º Seminário de Práticas em Ciência Aberta da UFG
Com investimentos da Fundação, por meio do edital de Apoio à Realização de Eventos Científicos, Tecnológicos e de Inovação, foi aberto o seminário que teve como grande destaque o lançamento do Centro de Ciência Aberta e do Repositório de Dados de Pesquisa da Universidade. Ciência Aberta é parte de uma agenda internacional favorável a mudanças estruturais na forma como o conhecimento científico é produzido, organizado, compartilhado e reutilizado.
Aberto na quarta-feira (15), o 1º Seminário de Práticas em Ciência Aberta da Universidade Federal de Goiás (UFG). O Seminário, que tem como objetivo promover ações de formação e divulgação no intuito de apoiar a comunidade acadêmica da Universidade em relação ao processo de abertura do fazer científico conta com fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) para a realização do evento.
O gerente de Parcerias Internacionais, Gabriel de Paula, representou a Fapeg na solenidade de abertura do evento, que aconteceu na sede do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg). Segundo ele, a Fapeg como um órgão público vê a grande importância da ciência aberta. “Ela é fundamental, porque permite ao cidadão, ao contribuinte perceber de fato que o dinheiro que ele paga em impostos está sendo aplicado em ciência, e principalmente, que ele entenda a ciência, pra que que serve, qual é a relevância e utilidade das pesquisas”. Destacou também que a ciência aberta não só beneficia os pesquisadores com acesso aos dados, mas também está vinculada à ideia da democratização da ciência.
Durante a solenidade, aconteceu o lançamento do Centro de Ciência Aberta e do Repositório de Dados de Pesquisa da Universidade, marcos institucionais que coroam o processo interno de apropriação crítica da Ciência Aberta. O evento continua nesta quinta-feira. Entre as atividades previstas, estão conferências magnas focadas em reflexões sobre a Ciência Aberta em âmbito internacional e mesas-redondas trazendo experiências e melhores práticas, além de workshops orientados ao uso de ferramentas de auxílio na gestão de dados científicos e abertura das práticas em pesquisa.
A ideia de Ciência Aberta é parte de uma agenda internacional favorável a mudanças estruturais na forma como o conhecimento científico é produzido, organizado, compartilhado e reutilizado. Com isso, o movimento visa o compartilhamento e a abertura durante todo o ciclo do processo de criação e comunicação do conhecimento, o que inclui o acesso aberto aos resultados, métodos e dados de pesquisas, respeitando-se a autoria e integridade acadêmica, entre outros aspectos.
Para a professora Laura Rezende, que faz parte da comissão organizadora do evento, a iniciativa aponta para um vanguardismo da UFG em relação ao tema. “É um momento ímpar para a pesquisa científica no estado de Goiás, uma vez que a UFG é pioneira e sai na frente com a criação do Centro de Ciência Aberta na região e também nacionalmente. Poucas instituições possuem ações nesse sentido”, diz.
Apoio da Fapeg
O edital nº 03/2023 – Programa de apoio à realização de eventos científicos, tecnológicos e de inovação foi lançado pela Fapeg com o objetivo de auxiliar financeiramente as IES goianas na realização de eventos institucionais de divulgação científica, tecnológica e/ou de inovação, tais como congressos, jornadas, simpósios, workshops, seminários, ciclos de conferências, palestras e outros eventos similares, relacionados à divulgação do conhecimento científico e/ou tecnológico e estímulo à inovação. Com isso, a Fundação contribui com avanços científicos e tecnológicos regionais; a troca de experiências e conhecimentos nos diversos campos da pesquisa, ensino, inovação e extensão; com a promoção de discussões de temas que subsidiem novos projetos e ampliem a formação acadêmica e cultural de todos os participantes; com a publicação e/ou divulgação de produção científica; e com o intercâmbio de conhecimento e fortalecimento da interação entre pesquisadores individuais, grupos de pesquisa e da atividade científica no Estado de Goiás.
Com informações da Comunicação UFG
Foto: Izadora Araújo/PRPI UFG