Fapeg acompanha os primeiros resultados do Projeto Araguaia Vivo, em Aruanã
Fundação destaca apoio ao desenvolvimento sustentável da Bacia do Rio Araguaia durante o 1º Encontro Araguaia Vivo
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) participou do Conexão Araguaia Vivo – 1º Encontro Araguaia Vivo, realizado entre os dias 9 e 11 de setembro em Aruanã, Região Noroeste de Goiás. No evento, foram apresentados os primeiros resultados do Projeto Araguaia 2030, que é viabilizado pelo fomento de R$ 16 milhões do Governo de Goiás, por meio da Fapeg. A execução do projeto, que tem como objetivo a preservação e o desenvolvimento sustentável da Bacia do Rio Araguaia, está sob a responsabilidade da Tropical Water Research Alliance (TWRA) e da Universidade Federal de Goiás (UFG) e conta com a parceria de várias instituições de ensino e pesquisa e de pesquisadores da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Instituto Federal Goiano (IF Goiano), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal de Jataí (UFJ).
Resultados preliminares e impacto nas ações de preservação
Durante o evento, os pesquisadores da UFG e da TWRA apresentaram os avanços obtidos no primeiro ano de execução do projeto. Com a exposição de mais de 40 pôsteres científicos, os resultados parciais destacaram o uso de tecnologias como DNA ambiental (eDNA) e drones para o monitoramento da fauna e flora da região. Um relatório parcial foi entregue à Fundação, que acompanha de perto o desenvolvimento das ações financiadas, assegurando que os objetivos estratégicos de sustentabilidade e conservação estejam sendo alcançados.
O diretor de Programas e Monitoramento da Fapeg, Vanderlei Cassiano, ressaltou o papel da fundação como fomentadora de projetos multidisciplinares com impacto direto no desenvolvimento sustentável. “O apoio da Fapeg garante que projetos de grande relevância, como o Araguaia 2030, possam avançar com o uso de tecnologias inovadoras e uma abordagem colaborativa. Nosso papel é viabilizar essas iniciativas e acompanhar de perto os resultados”, afirmou.
Apoio da Fapeg e mobilização interdisciplinar
A coordenadora do projeto, professora Mariana Pires de Campos Telles, reforçou a importância do financiamento da Fapeg na estruturação da equipe multidisciplinar envolvida. “A Fapeg está nos proporcionando as condições necessárias para que possamos atuar em áreas críticas para a biodiversidade e sustentabilidade da Bacia do Araguaia. A colaboração entre pesquisadores, bolsistas e a comunidade local tem sido fundamental para o sucesso das ações até aqui”, afirmou.
O evento em Aruanã reuniu cerca de 100 pessoas, entre pesquisadores, bolsistas e voluntários, que participaram de atividades de campo e mesas redondas, com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre as estratégias de preservação e desenvolvimento sustentável na região. A programação segue até o dia 11 de setembro, com debates e apresentações voltados ao monitoramento ambiental e à caracterização da bacia.
Foto destacada: TWRA