Organizado pelo Comitê da Mulher e da Diversidade da Fundação, as atividades tiveram foco na sensibilização para o respeito, empatia e necessidade de políticas públicas inclusivas

O Comitê para Questões da Mulher e da Diversidade da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) promoveu nesta sexta-feira, 20, o evento “Conexões Inclusivas: Dinâmicas sobre Deficiências” com o objetivo de discutir os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência, fomentar atitudes inclusivas dentro da instituição e na sociedade e ao mesmo tempo promover a sensibilização e empatia, por meio de uma dinâmica interativa que envolveu os participantes. O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é celebrado neste sábado, 21, e o Dia Nacional da Pessoa Surda, no dia 26, datas que reforçam a importância das políticas públicas inclusivas e do combate ao preconceito.

O presidente da Fapeg, Marcos Arriel, deu as boas-vindas e reforçou a importância de eventos nesse sentido, que buscam preparar o cidadão para os desafios diários seja no trabalho ou na família para o fomento à inclusão, ao respeito e à igualdade. Parabenizou o comitê pela iniciativa e destacou que a Fapeg tem o compromisso com a diversidade e com a promoção de políticas públicas que fomentem a igualdade de oportunidades para todos. Parabenizou ainda as servidoras Josenary Félix, coordenadora do Comitê, e Ubiraísa Coelho, que estão participando de um curso de Libras no Núcleo de Capacitação de Núcleo de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez, da Secretaria Estadual da Educação, destacando que é uma forma de a Fapeg se preparar, facilitar e aprimorar ainda mais o atendimento ao seu público, contando com profissionais capazes de comunicar de forma inclusiva.

Em língua de sinais e utilizando o alfabeto Libras datilológico, Josenary deus as boas-vindas, e em seguida, a mensagem foi sendo traduzida pela servidora Ubiraísa. Elas compartilharam um pouco dos conhecimentos adquiridos no curso ensinando cumprimentos mais simples na linguagem de sinais e do alfabeto manual. “Acreditamos que promover a interação entre as culturas surda e ouvinte é essencial para a construção de uma sociedade mais inclusiva e acolhedora”, comenta Josenary, acrescentando que esta é uma forma de promover o entendimento e o respeito que fortalecem a comunidade e contribui para um futuro mais inclusivo. Cada servidor recebeu o alfabeto manual – Libras.

Dinâmica sobre deficiência visual
Bolsista da Fapeg, mestre em Educação Física, jornalista e doutorando em Educação, Breno Magalhães compartilhou sua experiência pessoal de convivência com um colega de faculdade com deficiência visual e de como essa experiência contribuiu para seu crescimento pessoal e para a formação acadêmica do colega. Após o relato, foi realizada uma dinâmica com os servidores participantes, onde um colega colocava a venda nos olhos e o outro fazia o papel de guia, com foco na empatia e cooperação. O participante com os olhos vendados pôde sentir na pele as dificuldades e os obstáculos enfrentados por uma pessoa com deficiência visual em sua locomoção diária; e o que se colocou na posição de guia teve a oportunidade de desenvolver a paciência e a empatia, ao conduzir seu colega com cuidado, orientando seus passos e garantindo sua segurança.

Segundo Breno, essa atividade teve como objetivo criar uma vivência transformadora para os participantes, sensibilizando-os para os desafios diários das pessoas com deficiência visual e incentivando a adoção de posturas mais inclusivas e empáticas.