Confap e CNPq assinam Carta de Intenções para apoiar pesquisadores recém-doutores
O Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), no conjunto de suas 26 Fundações, e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), assinaram no dia 9 de dezembro, durante o Fórum Nacional CONFAP, realizado em Foz do Iguaçu/PR, Carta de Intenções para a criação de um programa de apoio a pesquisadores recém-doutores.
O documento foi assinado pelo presidente do CONFAP, prof. Odir Antônio Dellagostin, e pelo presidente do CNPq, prof. Evaldo Ferreira Vilela, e visa implementar a iniciativa “Bolsas Recém-Doutor“, conforme Termo de Referência aprovado na 1ª Reunião Extraordinária do Comitê de Coordenação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT, realizada em 23 de setembro de 2021.
A iniciativa tem como propósito apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no Brasil, por meio da concessão de bolsas para recém-doutores em todas as áreas do conhecimento, tendo os seguintes objetivos:
a) a formação, capacitação, consolidação e atualização de seus conhecimentos ou o redirecionamento de sua linha de pesquisa, por meio de estágio e desenvolvimento de projeto de pesquisa com conteúdo científico ou tecnológico inovador junto a grupos, redes e instituições de reconhecida excelência;
b) a colaboração e/ou sua inserção de jovens talentos em grupos e redes de pesquisa para o desenvolvimento de linhas de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico consideradas relevantes;
c) a formação e a retenção de jovens pesquisadores em instituições de reconhecido nível de excelência, em áreas do conhecimento consideradas de vanguarda científico-tecnológica e /ou em temas estratégicos; e
d) o apoio a projetos de pesquisa já reconhecidos pelas agências de fomento, para a produção do conhecimento científico de excelência.
O presidente do CONFAP, prof. Odir Antônio Dellagostin, que também preside a FAPERGS, Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul, destacou a importância das ações realizadas pelas FAPs em conjunto com o CNPq e a expectativa para execução do programa em 2022.
“Estamos firmando essa nossa intenção de colocar em prática este programa, na expectativa de que o CNPq no próximo ano, amplie o seu orçamento com recursos também do FNDCT, além dos recursos da LOA [Lei Orçamentária Anual]. Por parte das FAPs, nós estaremos sempre dispostos a trabalhar para a implementação desses novos programas ou reedições de programas já consolidados, como o PRONEM, PRONEX, PPP, e outros que a gente já fez e, continuará a fazer, por meio dessa parceria entre o CNPq e as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs)”, ressaltou Dellagostin.
Para o presidente do CNPq, Evaldo Ferreira Vilela, as parcerias entre o CNPq e o CONFAP, por meio das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs), são fundamentais para o fomento das pesquisas nos estados brasileiros. “A parceria com as FAPs desde sempre foi extremamente importante, pois não é possível, em Brasília, pensar o que é importante para o povo que está no Amazonas e no Rio Grande do Sul, são desafios muito diferentes, então essa parceria é intrínseca, a nossa obrigação é olhar exatamente para essa parceria e é o que nós estamos buscando fazer”, disse Vilela.
Segundo a diretora de Cooperação Institucional (DCOI) do CNPq, profª. Maria Zaira Turchi, os recursos destinados terão o objetivo de apoiar jovens doutores para que possam dar continuidade as suas pesquisas. “Este aqui é um protocolo de cooperação para que a gente construa a ação, em uma chamada, um modelo que tenha recursos de bolsas do CNPq e fomento das FAPs, para que a gente possa apoiar jovens doutores, para que eles possam continuar contribuindo e atuando na ciência brasileira”, destacou Zaira Turchi.
Assista a cerimônia de assinatura da Carta de Intenções entre o CNPq e o CONFAP, realizada durante o Fórum Nacional CONFAP, em Foz do Iguaçu/PR, clique aqui.
Assessoria de Comunicação do CONFAP (*com colaboração de Patrícia Bosso e Milena Griz da Unioeste)