Artigo Zoneamento climático do Brasil supera as 1000 citações acadêmicas

citações do artigo sobre zoneamento climático do brasil
Mapa do Brasil com classificação climática, publicado no artigo em 2014

Artigo publicado há quatro anos, na tradicional revista de meteorologia alemã Meteorologische Zeitschrift, por pesquisadores do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), Forest Productivity Cooperative (FPC), Universidade de São Paulo (USP) e North Carolina State University (NCSU), incluindo bolsistas de Produtividade em Pesquisa (PQ) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), já superou 1.000 citações científicas no mundo (Google Scholar Metrics).

O editor da revista, Prof. Dr. Stefan Emeis, ressaltou que o trabalho assumiu a posição TOP 2 da revista MZ, ou seja, o segundo artigo mais citado da revista nos últimos 25 anos, quando se iniciou o ranking. A revista quantifica as suas citações com base no Web of Science (WS), a qual aponta mais de 400 citações e posiciona o artigo entre os top 1% mais citados no campo acadêmico de GeoSciences.

No artigo Köppen’s climate classification map for Brazil, os autores Clayton Alcarde Alvares e José Luiz Stape (IPEF e NCSU), Paulo Cesar Sentelhas (PQ 1B), José Leonardo de Moraes Gonçalves (PQ 1D) e Gerd Sparovek (Esalq/Usp), desenvolveram um sistema de informação geográfica para identificar os tipos climáticos no Brasil com base na temperatura e precipitação mensal de 2.950 estações meteorológicas, fornecidas pelo INMET e outras instituições, e assegurando a perfeita reprodução dos critérios que definem cada um dos tipos climáticos. O produto final foi um mapa detalhado da classificação climática na resolução de 1 hectare para todo território brasileiro e disponibilizado on-line no link: www.ipef.br/geodatabase.

O novo zoneamento vem se tornando referência na definição dos tipos climáticos do Brasil, notadamente nas áreas de pesquisa das engenharias florestal, agronômica e agrícola, ecologia, botânica, geografia e hidrologia. Além disso, surpreendentemente, outros campos da ciência adotaram a referência do zoneamento climático em seus trabalhos na medicina, saúde coletiva e epidemiologia, odontologia, medicina veterinária, engenharias civil, sanitária e mecânica, arquitetura, demografia e antropologia, arqueologia e zoologia.

Segundo Clayton, “é grande a satisfação vermos os resultados já alcançados deste trabalho e sua contribuição à ciência nacional e internacional”. Além disso, Clayton finaliza apontando que “outros dois pontos extremamente positivos para atingirmos esse número de citações e popularidade na comunidade científica foi publicar o artigo como Open Access e disponibilizar livre acesso ao mapa do zoneamento climático”.

Fonte: Coordenação de Comunicação Social do CNPq

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