IFG e FH Aachen, da Alemanha, firmam acordo de cooperação científica

IFG Alemanha
Além dos reitores, participaram da assinatura do convênio os professores doutores Joachim Werner Zang do IFG – Câmpus Goiânia, Isabel Kuperjans e Dr. Markus Grömping da FH Aachen, e o pesquisador Sebastian Decker. Foto: Instituto Federal de Goiás

O Instituto Federal de Goiás (IFG) firmou acordo com a Universidade de Ciências Aplicadas de Aachen (FH Aachen) da Alemanha, instituição reconhecida por suas pesquisas realizadas no campo de energias renováveis. O documento que estabelece a parceria foi assinado no início de julho, em Aachen, na Alemanha, e contou com as presenças do Reitor do IFG, professor Jerônimo Rodrigues da Silva, do Reitor da FH Aachen, Marcus Baumann, além dos professores Joachim Werner Zang, do Câmpus Goiânian do IFG, Isabel Kuperjans e Markus Grömping, da FH Aachen, e o pesquisador Sebastian Decker. O acordo terá validade até 31 de dezembro de 2022.

O objetivo da parceria é promover cooperação científica internacional em educação e pesquisa, envolvendo as áreas das Tecnologias Energéticas, Mobilidade, das Engenharias Mecânica, Elétrica, Industrial, Civil, Ambiental e Sanitária, Robótica e Mecatrônica, Química, Biotecnologia, Tecnologia da Informação, Ciências Ambientais, Minerais e de Materiais e Tecnologia de Processos Sustentáveis e áreas interdisciplinares.

Pelo acordo, as instituições parceiras irão compartilhar informações úteis para o exercício de atividades de ensino e pesquisa; estimular o desenvolvimento conjunto de projetos acadêmicos e de investigações; organizar visitas de alunos, servidores e pesquisadores envolvidos nas pesquisas abrangidas pelas áreas firmadas no acordo; viabilizar visitas de alunos para estudo e cooperação organizacional estudantil.

Consta ainda no documento que cada estudante deverá efetuar matrícula com as eventuais taxas (caso houver) em sua instituição de origem. Com isso, não será necessário matricular-se na universidade anfitriã. Contudo, isso não inclui posteriores taxas destinadas às atividades esportivas, para biblioteca, associações estudantis, entre outras.

Além disso, os estudantes beneficiados com o acordo deverão se responsabilizar pelos seus custos com viagem, habitação, alimentação e outras taxas. A instituição anfitriã auxiliará os discentes com antecedência, e sob solicitação, para tomar medidas de apoio quanto à habitação, incluindo orientações gerais para situar o aluno externo. Ficará a cargo de cada participante, também, providenciar seu seguro saúde e contra acidentes.

Os coordenadores designados para o acordo são o professor do Câmpus Goiânia, Joachim Werner Zang, e a professora da FH Aachen, Isabel Kuperjans.

Origem
Segundo o professor do IFG – Câmpus Goiânia, Joachim Werner Zang, a ideia da parceria surgiu por meio do projeto de pesquisa intitulado “ProBioSyn”, que envolve o IFG, a Universidade Federal de Goiás (UFG) e as instituições alemãs FH Aachen, Jülich Research Center, IBG-2 – Institute os Biology and Geosciences e a empresa PlanET.

O principal objetivo da pesquisa é a produção sustentável de metano para a geração de gás de síntese, utilizado pela indústria, a partir de biomassa da cana-de-açúcar. O estudo pretende apontar uma alternativa de fonte de energia, tendo em vista a futura escassez de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás natural.

A pesquisa estuda a produção de energia substituindo o bagaço da cana-de-açúcar pela planta inteira. Nela, as instituições alemãs têm duas metas: a otimização científica do processo de biogás em funcionamento laboratorial (por parte da FH Aachen) e a transferência desses resultados para a escala industrial, por meio da empresa parceira PlanET.

Nesse projeto, os métodos estabelecidos que envolvem análise e tecnologia de fermentação – mais alto nível de desenvolvimento alemão, que domina essa tecnologia utilizando como matéria-prima o milho – , serão transferidos e adaptados às características do Brasil, que possui abundância de cana-de-açúcar. Também estão inclusos nos testes da pesquisa métodos para se melhorar a prática do processo de ensilagem.

Fonte: Coordenação de Comunicação Social do IFG Câmpus Goiânia.

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