Brasil e Argentina reforçam laços para cooperação científica
O Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e de Saúde do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Marcelo Morales, esteve na Argentina, nesta semana, para fortalecer a cooperação do país com o Brasil.
Em reunião com o Presidente do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (CONICET), Dr. Alejandro Ceccatto e representantes da Sociedade de Biofísica da Argentina (SAB), Morales reforçou a importância do intercâmbio entre os dois países e foram delineadas possibilidades para uma futura cooperação com projetos conjuntos.
O Diretor do CNPq apresentou a ideia de criar um programa de intercâmbio entre alunos de pós-doutorado, organizado pelo CONICET, CNPq e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). “A proposta é fazer algo juntos para o desenvolvimento dos recursos humanos, com estadias curtas dos estudantes em centros de excelência para completar a tese de pós-doutorado”, disse, acrescentando, ainda, a sugestão de parceria com projetos já em andamento como colaboração com os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) e o Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (Peld).
“É um prazer compartilhar ideias com CONICET. Devemos tentar fazer uma colaboração mais estreita com os programas-chave para ambas as organizações”, finalizou Morales. Para ele, há vários projetos onde o CONICET poderia se juntar para unir forças, tais como o Programa Latino-Americano de Biofísica (POSLATAM) e o Programa Binacional de Terapia Celular (PROBITEC).
Ceccatto expressou a necessidade de “retomar a cooperação com o Brasil, já que ambos os países têm uma tradição científica longa e um importante desenvolvimento em ciência e tecnologia”. Ele acrescentou que “a cooperação científica entre Brasil e Argentina é considerada uma das mais importantes do mundo pela massa crítica de pesquisadores que têm ambos os países”.
Ambos os representantes sublinharam, ainda, a necessidade de continuar a gerar ação cooperativa a partir do Centro Argentino-Brasileiro de Biotecnologia (CABBIO), que ganhou, recentemente, a adesão do Uruguai.
Por fim, Ceccatto mencionou as Redes Temáticas do CONICET como um mecanismo relevante quando se pensa em cooperação com outros países e convidou o CNPq para se juntar a algum desses temas para um trabalho a longo prazo, como sobre mudanças climáticas e segurança alimentar.
Fonte: Coordenação de Comunicação Social do CNPq com informações do CONICET