Ministério seleciona pesquisadores para atuar na repatriação de dados e imagens da fauna brasileira

Dados e imagens de insetos depositados em museus estrangeiros podem ser repatriados para o Brasil. Foto: Inpa.

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações está selecionando pesquisadores para atuar na repatriação de dados e imagens de espécimes da fauna brasileira depositados em museus estrangeiros. A iniciativa foi lançada em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) no âmbito do programa Refauna para recuperar as amostras de animais enviadas nos séculos passados por naturalistas ou visitantes para museus da Europa, onde permanecem até hoje. As inscrições dos projetos podem ser feitas até 31 de março.

De acordo com o pesquisador do Inpa José Albertino Rafael, que coordena o Refauna, grande parte dos espécimes enviados ao exterior, como insetos, peixes, aves e primatas, foi utilizada na descrição de novos táxons (espécies ou subespécies) e integra o conjunto de amostras que serviram de base para a descrição de mais de 50% das espécies brasileiras, hoje com um total de 117.052 espécies/subespécies.

As informações sobre esses táxons estão restritas às descrições antigas, a maioria incompleta, sem dados suficientes para o seu reconhecimento atual. “Por isso, essa seleção é importante, porque vai nos ajudar a saber onde os espécimes estão e suas condições de conservação e a obter todas as informações de suas etiquetas e fotos para dar base aos especialistas nos seus estudos taxonômicos”, explicou o coordenador.

As informações coletadas dessas amostras farão parte do Sistema de Informações sobre a Biodiversidade Brasileira (SIBBr) e do Catálogo Taxonômico da Fauna Brasileira (CTFB).

Os pesquisadores interessados participar devem encaminhar as propostas para a Fundação Amazônica de Defesa da Biosfera, que coordena o Refauna.

Clique aqui para mais informações.

Fonte: MCTIC e Inpa.

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