Noruega, Itália, Suíça e Reino Unido propõem ações conjuntas com o Brasil

Da direita para a esquerda: em primeiro plano, os representantes do CONFAP, Sergio Gargioni e Zaira Turchi, e o ministro Torbjørn Røe Isaksen; ao fundo, Rune Volla, do Departamento de Pesquisa em Energia do Conselho de Pesquisa da Noruega; Eivind Heder, diretor geral do Ministério da Educação e Pesquisa da Noruega; e Kristin Danielsen, diretora de Relações Internacionais do Conselho de Pesquisa da Noruega.

Em dois dias, quatro países reforçaram a cooperação científica firmada com o Brasil mediante encontros com autoridades brasileiras, entre elas as do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). O presidente Sergio Gargioni e a vice-presidente Maria Zaira Turchi foram recebidos na residência da embaixadora da Noruega, Aud Marit Wiig, na noite de segunda, dia 19.

No dia seguinte (20), participaram da solenidade de assinatura do documento que estendeu até 31 de março de 2020 o compromisso estabelecido em 2008 entre Brasil e Noruega. O novo acordo foi firmado pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Brasil, Gilberto Kassab, e ministro da Educação e Pesquisa da Noruega, Torbjørn Røe Isaksen.

Segundo Isaksen, a estratégia norueguesa de ciência, tecnologia e inovação para o período de 2016 a 2020 colocou o Brasil como um dos seis países prioritários para cooperação fora da União Europeia. “Nós consideramos importante que exista um grupo de trabalho ministerial, porque, para que uma relação bilateral se consolide em longo prazo, é necessário aproximar as instituições. Assim, podemos identificar áreas de interesse comum e planejar mecanismos concretos para ser a base da nossa colaboração no futuro”, disse o ministro norueguês.

Na cerimônia, Gargioni salientou que o Confap já tem uma série de parcerias internacionais e está receptivo a novas cooperações, na esteira do convênio assinado nesta semana com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Disse que o Conselho representa todas as FAPs e que estas têm a capilaridade necessária para definir áreas estratégicas comuns, entre elas as de petróleo e energia.

Zaira Turchi e Gargioni se reúnem com o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, Alvaro Prata; embaixador da Suíça no Brasil, André Regli, e a secretária da Embaixada da Suíça, Isabelle Gómez Truedsson.

Itália
Antes, na tarde do dia 19 e na manhã do dia 20, o professor Antonio Corradi, representante de Relações Internacionais para América Latina da Universidade de Bolonha, e a chefe do Departamento de Relações Internacionais da Universidade de Bolonha, professora Giovanna Filippini, haviam se reunido com os professores Gargioni e Zaira Turchi para ajustar os termos de um acordo de cooperação a ser firmado em breve. “Elaboramos a minuta do Acordo de Cooperação que deverá ser assinado ainda este ano, inclusive com definição de cronograma e a perspectiva de lançamento de edital no início do ano que vem”, resumiu a professora Maria Zaira, que também preside a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg).

Suíça
Em abril deste ano, o presidente do Confap assinou, na Suíça, Declaração de Intenções para cooperação entre as FAPs e o Fundo Nacional Suíço para a Pesquisa Científica (Fonds National Suisse de La Recherche Scientifique). Por isso foi convidado a reencontrar o embaixador da Suíça no Brasil, André Regli, nesta terça-feira.

Gargioni e Zaira foram convidados para uma reunião com os suíços e Alvaro Prata, secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC. Na pauta, a liberação de recursos do Ministério para execução de projetos bilaterais entre a Suíça e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Fapeg).

Reino Unido
Os representantes do Confap, o professor Prata e o ministro Kassab também receberam na tarde do dia 20 o embaixador do Reino Unido no Brasil, Alexander Ellis, que apresentou uma das maiores competições de comunicação científica do mundo: o FameLab. “É uma espécie de laboratório da fama em que os cientistas expõem os seus trabalhos em três minutos de uma forma competitiva. As pessoas podem votar e escolher os melhores projetos”, explicou Jailson de Andrade, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTIC. No Brasil, o concurso aconteceu pela primeira vez este ano, por meio de parceria com a Fapesp, e pode ser reproduzido em outros estados. Nessa expansão, o Confap será um dos parceiros do FameLab no Brasil.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação do CONFAP.

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