Fapeg abre ciclo anual de palestras com o tema Infecções Sexualmente Trasmissíveis
A primeira palestra de 2024 promovida pelo Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) foi proferida na manhã desta quarta-feira, dia 28, na sala de reuniões da Fapeg. Em um bate-papo descontraído, a enfermeira Nara Borges Ferreira, especialista em Administração hospitalar, Enfermagem do trabalho, Queimaduras, Saúde pública e Estratégias de saúde da família, da Secretaria Estadual da Saúde falou sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis. A responsável pelo Sesmt da Fapeg, Maria Selma Pinheiro Silva, destacou a importância do tema e das orientações sobre os cuidados.
“Quem vê cara não vê ISTs”. Com esta temática, a enfermeira Nara Borges, abordou questões como conscientização, falta de informações, atendimento, diagnóstico, tratamento e medicações, complicações e prevenção. E ainda, o que são as IST, quais são, sinais, sintomas e tratamento. Segundo ela, a terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.
Citou as principais doenças, sintomas e deu dicas sobre as formas diárias de prevenção como uso de banheiros, sabonete e toalhas, falou sobre os locais de atendimento e o trabalho pioneiro do SUS em Goiás na oferta de remédios gratuitos para a aids e HIV. Entre as doenças ela abordou sobre sintomas e complicações da gonorreia, candidíase, cancro mole, cancro duro/sífilis, tricomoníase, os tipos de herpes, clamídia, HPV e aids/HPV.
A palestrante descreveu o que são ISTs, que são doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários, fungos ou outros microrganismos que podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele.
As IST aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras partes do corpo (ex.: palma das mãos, olhos, língua). O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identificar uma IST no estágio inicial. Aconselhou que, sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde. E, quando indicado, avisar a parceria sexual.
Explicou ainda que, algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas, e se não forem diagnosticadas e tratadas, podem levar a graves complicações, como infertilidade, câncer ou até morte. Falou da importância dos exames e das consultas médicas rotineiras.
Assessoria de Comunicação Setorial da Fapeg