Fapeg apoia incubadoras de empresas para fortalecer ecossistema de inovação em Goiás

Nove incubadoras vinculadas a instituições de ensino superior e a Rede Goiana de Inovação receberam investimentos financeiros do Governo de Goiás, por meio de edital da Fapeg lançado em 2019, para suas estruturações, consolidação e fortalecimento. A manhã de hoje foi de apresentação de resultados e prestação técnica de contas dos recursos investidos pela Fundação neste edital.

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) realizou nesta quinta-feira, 3, no Hub Goiás – Centro de Excelência em Empreendedorismo Inovador, no Setor Leste Universitário, um evento de apresentação de resultados obtidos a partir de investimentos feitos pela Fapeg para apoiar financeiramente a estruturação e consolidação de incubadoras de empresas do Estado de Goiás. Nove incubadoras ligadas a instituições de ensino superior, além da Rede Goiana de Inovação (RGI) foram beneficiadas pela Fapeg por meio da Chamada Pública nº 06/2019, que investiu um total aproximado de R$1,5 milhão.

As incubadoras compõem o ecossistema de inovação ao acolher e dar suporte para novas empresas tecnológicas nascentes, contribuir para acelerar o desenvolvimento econômico sustentável e a promover a cultura do empreendedorismo e inovação no Estado de Goiás.

A subsecretária de Inovação e Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Sheila Oliveira Pires e o presidente da Fapeg, Robson Domingos Vieira deram as boas-vindas aos participantes.

Sheila Pires ressaltou a importância da iniciativa da Fapeg ao lançar o edital de apoio às incubadoras, destacando que “esta ação fortalece o ecossistema de empreendedorismo dentro das universidades, possibilitando a conexão entre alunos, professores, empresas e mercado em um mesmo ambiente onde a pesquisa pode virar negócios inovadores com registros de patentes. Esta iniciativa da Fapeg é um investimento, não se trata de custo”, frisou. A subsecretária falou ainda do papel de acolhimento de uma incubadora e comentou sobre os debates do Fórum Econômico Mundial que apresentou um ranking das profissões do futuro, ficando em primeiro lugar a IA e a transformação digital e em segundo, especialistas em sustentabilidade. “Hoje não basta a proposta de ser sustentável. Esta nova profissão, mais do que isso vai ter que pensar o desenvolvimento regenerativo. Esta é a nova ordem, a nova agenda central nos ambientes de inovação como incubadoras, parques tecnológicos etc”, alertou.

O presidente da Fapeg afirmou que os resultados apresentados nesta reunião servirão de insumos para os próximos editais que a Fundação pretende lançar em construção com as incubadoras. Destacou a ação da Fapeg, que segundo ele, tem reforçado investimentos em tecnologia e inovação em prol do desenvolvimento socioeconômico do Estado. “Neste ano são quase 100 fomentos a startups, com a meta de chegar em torno de 120 por ano para alcançar um número significativo de startups no estado de Goiás com a perspectiva de chegar em 2030 com cerca de mil startups fomentadas. Para chegar nesses números precisaremos das incubadoras e queremos discutir qual é o novo papel das incubadoras nesse cenário pós-pandemia, nesse mundo digital. Esse é o próximo passo estratégico que queremos dar no Estado de Goiás. Queremos inovar a maneira de trabalhar com as incubadoras e para isso queremos firmar parcerias para sair na frente de outros estados”. Vieira chamou ainda a atenção dos participantes para que aproveitem também as oportunidades de recursos de outras esferas como os ministérios, Sebrae, CNPq, Capes e etc”.

Para o presidente da Fapeg, as incubadoras acabam colaborando com o desenvolvimento socioeconômico do Estado ao auxiliar empreendimentos nascentes oferecendo infraestrutura básica e qualificação técnica e gerencial para que sobrevivam e cresçam no mercado competitivo gerando negócios inovadores, emprego e renda. O apoio do governo serve para que as incubadoras se fortaleçam e alcancem melhores ambientes para capacitações, encontros, incubação de negócios, fomento ao empreendedorismo e inovações tecnológicas.

O edital

A estratégia pensada pela Fapeg ao lançar este edital foi de acelerar o desenvolvimento do Estado investindo no ecossistema de inovação. As incubadoras têm um papel fundamental no ecossistema de inovação, pois elas têm como foco auxiliar micro e pequenas empresas nascentes e em atuação a obterem acesso à infraestrutura das universidades como estrutura física, laboratórios, equipamentos, salas de apoio, espaço para coworking, reduzindo custos e riscos para transformar ideias em produtos, processos e serviços.

Ao procurar uma incubadora, um empreendedor pode contar com consultorias gerencial e tecnológica; palestras e oficinas; mentorias; marketing; assistência jurídica; engenharia de produção; identificação de linhas de financiamento e fomento; orientação para elaboração, encaminhamento e gestão de projetos para captação de recursos; orientação sobre propriedade intelectual: depósito de patentes, registro de marcas e outras modalidades; conexão com mentores, entre outros.

Contemplados

Foram contempladas pelo edital as incubadoras do Instituto Federal de Goiás (IFG), da Universidade Federal de Jataí (UFJ), Universidade Evangélica (Unievangélica), UniAnhanguera, Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto Tecnológico do Estado de Goiás (Itego), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e Instituto Federal Goiano (IFGoiano) e a Rede Goiana de Inovação (RGI).

Avaliação

Compuseram a banca avaliadora as gerentes Polyana de Almeida Borges Mendonça, de Inovação; Flávia Aleixo, de Parcerias e Monitoramento, e a gerente de Ecossistemas de Inovação da Secti, Branka Alvarenga. Da Fapeg também participaram do evento, o diretor Científico e de Inovação, Cláudio Leles e o chefe de Gabinete, Henrique Troncoso.

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo