Chefe de gabinete da Fapeg fala sobre aplicação da ética na atualidade em webinar da SGG

No último dia 21, o chefe de gabinete da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), Diogo Mochcovitch, encerrou uma série de três webinares sobre ética realizados pela Secretaria Geral da Governadoria (SGG) dentro do Programa de Compliance Público. Diogo, que é doutor em Filosofia (PPGF-UFRJ) e pós-doutor em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS-UFRJ), discorreu sobre o tema “Ética Aplicada”.

Mochcovitch falou o que está por trás das teorias éticas e o que as leva a serem formadas como são. Abordou ainda sobre as filosofias que tratam da mente e do conhecimento, das teorias éticas e o que dá embasamento para essas teorias serem discutidas. O chefe de gabinete expôs sobre livre-arbítrio e liberdade, questões importantes para a ética, e sobre como razão e emoção dentro da ética dependem da forma como são abordadas e têm seus pressupostos teóricos, que também mudam em relação a isso.

Sobre de onde surge a necessidade de discutir a aplicação da ética, Mochcovitch afirma que “os pressupostos teóricos existem, mas precisam ser atualizados para pensar problemas que surgem de demandas atuais da vida e da sociedade, como Inteligência Artificial, Big Data, meio ambiente, entre outros”.

“A Ética Aplicada é algo como pequenos ramos que vão sendo compartimentados e especificados para pensar grandes problemas. Surgem algumas mudanças de paradigmas e a ética vai se atualizando em relação a isso. Governos pensam várias formas de ética junto com filosofia política, assim como empresas pensam éticas empresariais para gestão”, definiu o chefe de gabinete.

Para ele, grandes problemas são colocados de forma pequena e vão sendo estruturados em teorias com um conjunto de regras muito antagônicas, que devem ser fortemente argumentadas, pois são utilizadas para tomadas de decisões que precisam ser muito bem fundamentadas.

“O exercício deve girar em torno de como as teorias éticas são formadas, como nosso pensamento é concebido e, a partir disso, ter ferramentas suficientes para poder analisar qualquer tipo de aplicação ética”, conclui Mochcovitch.

Assessoria de Comunicação da Fapeg

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