Com apoio da FAPEG, congresso debate cenários da arqueologia brasileira, em Goiânia

Zaira Turchi durante abertura do Congresso da SAB.
Zaira Turchi durante abertura do Congresso da SAB. Foto: Wagmar Alves.

A Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) realiza, durante esta semana, o XVIII Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB). Em clima de celebração, a edição de Goiânia comemora os 35 anos da SAB, fundada em março de 1980 durante o Seminário Goiano de Arqueologia, na então Universidade Católica de Goiás (UCG).

Com mais de 700 inscritos e cerca de 400 trabalhos selecionados para apresentação, o evento, hoje, é o maior da área no País e passa, pela primeira vez neste formato de congresso, por Goiânia. A realização tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), por meio de edital para apoio à realização de eventos no estado.

Abertura
A solenidade de abertura foi realizada no domingo (27) e teve a participação de autoridades na área como a presidente da SAB e coordenadora do congresso, Márcia Bezerra; a pró-reitora de Graduação da PUC Goiás, Sônia Margarida Gomes; a diretora do IGPA, Sibeli Aparecida Viana; o coordenador adjunto da área de Antropologia/Arqueologia da Capes, Jorge Eremites de Oliveira; a presidente da Fapeg, Zaira Turchi; e a representante da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), Izabela Tamaso.

Para a presidente da SAB, Márcia Bezerra, são grandes os desafios para a pesquisa no Brasil, mas o congresso tem um significado muito profundo ao comemorar os 35 anos da entidade. “Quero agradecer a generosidade da PUC Goiás para a realização deste evento. Sem esse apoio, é provável que nossas atividades não acontecessem dessa forma ou, no pior dos cenários, talvez nem acontecesse”, afirmou ela, lembrando ainda que a entidade foi fundada com 40 pessoas e hoje possui mais de 900 associados em todo o País.

A pró-reitora de Graduação da PUC Goiás, Sônia Margarida Gomes, lembrou os dez anos da criação do curso de graduação em Arqueologia na PUC Goiás – o único curso do Centro-Oeste – e destacou a importância de perguntas como a proposta pelo evento nesta edição. “Perguntas desestabilizadoras como esta que serve de tema principal para o congresso [Arqueologia para quem?] são fundamentais. Elas contribuem com outras questões e respostas que trarão caminhos para a arqueologia e, de alguma forma, para toda a sociedade”, avaliou.

Também presente, a presidente da FAPEG, Zaira Turchi, destacou a importância do evento e resumiu a tradição da universidade com a área. “A PUC Goiás, nós sabemos, tem uma tradição muito forte na atuação e na pesquisa na área. Prova disso é que a SAB tem sua origem ligada aos nossos pesquisadores. E a FAPEG se sente muito feliz em poder contribuir para a realização desse evento, com perguntas tão pertinentes para a pesquisa científica na área”, considerou. Ela destacou ainda que esses tipos de discussões são fundamentais para o fomento de políticas públicas para a sociedade, o que inclui melhorias, inclusive, para as comunidades envolvidas nos estudos da entidade. “A arqueologia não se limita apenas à esfera acadêmica. É preciso que haja essa transferência de conhecimento que determine políticas públicas na resolução de problemas sociais”, finalizou.

A programação segue até sexta-feira, 2 de outubro, com palestras, simpósios, sessões temáticas e diversas atividades. A lista completa de atividades pode ser acessada no site do congresso.

Assessoria de Comunicação Social da FAPEG, com informações da PUC Goiás.

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