Embrapa sedia encontro sobre Fixação Biológica do Nitrogênio, fomentado pela FAPEG

Pesquisadores em campo.
Pesquisadores em campo. Foto: Rodrigo Peixoto/Embrapa Arroz e Feijão.

A Embrapa Arroz e Feijão realizou entre os dias 10 e 11 de agosto o “Workshop sobre fixação biológica de nitrogênio (FBN) e promoção de crescimento no feijoeiro-comum”. O evento reuniu cerca de 50 pessoas, entre pesquisadores analistas e estagiários, para discutir assuntos como a eficiência simbiótica de bactérias fixadoras de nitrogênio; a interação entre microrganismos promotores de crescimento e a FBN; o uso de aditivos para maior eficiência da FBN; a seleção de genótipos do Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Arroz e Feijão para eficiência em FBN; e o melhoramento do feijoeiro-comum relacionado à FBN.

O encontro, que teve patrocínio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), contou com a visitação a campos experimentais e palestras com especialistas de diferentes centros de pesquisa da Empresa, como Fábio Bueno e Ieda Mendes (Embrapa Cerrados); Ederson Conceição (Embrapa Agrobiologia); Rosângela Straliotto (Embrapa Solos); Fábio Mercante (Embrapa Agropecuária Oeste); Adriano Knupp, Enderson Ferreira e Helton Pereira (Embrapa Arroz e Feijão).

O nitrogênio é um dos nutrientes minerais essenciais às plantas, sendo limitante à produção vegetal. Trata-se de um insumo caro, que consome muita energia para ser produzido e, potencialmente, é um dos mais poluentes. No Brasil, o uso do nitrogênio é bem menor quando comparado a outros países, o que se deve à substituição total ou parcial desse fertilizante pela FBN, que é o meio pelo qual o nitrogênio presente na atmosfera (N2) é convertido em formas que podem ser assimiladas pelas plantas.

Para tanto, ocorre o processo de simbiose entre bactérias fixadoras de nitrogênio (denominadas rizóbios) e leguminosas (família de plantas a qual pertencem, por exemplo, a soja, o feijão e a ervilha). Além dos rizóbios, existem ainda outras espécies de bactérias que são capazes de fixar o N2 atmosférico em associação com gramíneas como o milho, o trigo e a cana-de-açúcar e a contribuição desses microrganismos para essas plantas tem sido também objeto de vários trabalhos de pesquisa.

Fonte: Embrapa Arroz e Feijão.

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