Está sendo realizado na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília, desde a manhã de ontem (26), o Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). Participam do evento, que se encerra hoje (27), presidentes de Fundações Estaduais de Pesquisa de todo o país, entre eles a presidente da FAPEG, Maria Zaira Turchi.
Estiveram presentes na abertura do evento a secretária-executiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), atualmente ministra em exercício, Maria Emília Ribeiro, a diretora de Cooperação Institucional do CNPq, Glenda Mezarobba, e o membro do Conselho Superior da Capes, Arlindo Philippe Jr. Também participaram o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, e secretário de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal, na oportunidade representando o Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consect), Paulo Salles.
Maria Emília destacou a importância de o MCTI participar das reuniões do Confap e continuar se aproximando do Conselho. Ela discorreu a respeito do corte de R$ 1 bilhão do orçamento do Ministério e dos desafios que serão enfrentados. Ainda a respeito dos cortes, Jarbas Barbosa explica que o Ministério da Saúde se compromete a manter o Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (PPSUS), que tem previstos no orçamento de 2015/ 2016 cerca de R$ 47 milhões.
“O PPSUS é um programa extremamente importante. Já foram investidos nas cinco edições R$219 milhões. Em dez estados brasileiros, o PPSUS equivale a 80% de todo o investimento em pesquisas na área de saúde”, explicou o secretário. Em sua fala, Glenda Mezarobba abordou as recentes iniciativas do CNPq, entre elas as cooperações com o Fundo Newton, e reforçou a necessidade de se estreitarem ainda mais as relações entre o órgão e o Confap com vistas a novas parcerias para ações importantes.
Paulo Salles destacou a importância de uma nova legislação para CT&I e explicou que no último mês de fevereiro parte da proposta desta nova legislação, originalmente articulada pelo Consecti e o Confap, foi transformada em emenda constitucional. Ele ainda enfatizou que, em tempos de crise, como o que vivemos agora, a ciência e tecnologia deveria ser a primeira chamada a contribuir com soluções e não sofrer cortes.

Assessoria de Comunicação Social