Drone ajuda pesquisadores do IFG a mapear nascentes em comunidades rurais
A tecnologia veio para somar força junto aos pesquisadores do Núcleo de Agroecologia e Sistemas Produtivos Orgânicos (Naspo) do Câmpus Valparaíso do Instituto Federal de Goiás (IFG). Desde o início deste semestre, um drone está ajudando a mapear a situação de nascentes nas comunidades Indaiá e Sarandi, localizadas em Luziânia (GO) . Somente esta semana, foram três nascentes mapeadas. Ao todo são dez e o objetivo é aumentar esses números. “O drone dá uma visão mais ampla do projeto”, explica Lucivânio Oliveira, vice-coordenador do Naspo.
O estudo está sendo desenvolvido por meio de Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM): “Plantio de Mudas para Recuperação de Nascentes Degradadas-Estudo de Caso na Comunidade Sarandi-Indaiá”, orientado pela laboratorista do Câmpus, Márcia Rosa, tendo como alunos voluntários, Caio Vinícius Florentino e João Rafael Fernandes, sob a coordenação do professor de biologia e vice-coordenador do Naspo, Lucivânio Oliveira. Sobre o uso da tecnologia, Márcia fala sobre a importância. “O drone dá a coordenada geográfica da área e a gente vai conseguir ver o desenvolvimento destes locais”, diz.
Com o mapeamento das nascentes, é possível verificar o estado delas e montar um plano de manejo e recuperação. Entre as que já foram mapeadas, foi possível identificar algumas que possuem baixo nível de água e nascentes com áreas muito degradadas. “Existe um risco de desaparecer”, destaca o professor Lucivânio sobre estas fontes.
Entre as propostas que serão levadas para os agricultores familiares estão cercar as áreas degradadas e levar mudas de espécies da própria região para plantar nos arredores das nascentes. Para isso, os pesquisadores estão coletando sementes da área e as cultivando. As primeiras mudas a serem plantadas na comunidade por meio deste projeto serão levadas na próxima visita do Naspo à comunidade rural deAngico. Outras espécies também serão cultivadas. Em médio prazo, já se espera efeitos. “Daqui a dois anos, faremos uma comparação das imagens para vermos se houve resultados satisfatórios”, diz Lucivânio.
Fonte: IFG