UFG cidade de Goiás promove seminário nacional sobre educação inclusiva e acessibilidade

ufg goiás seminário de educação inclusiva e acessibilidadeA Regional da Universidade Federal de Goiás (UFG), da cidade de Goiás, realiza de 4 a 6 de julho, o I Seminário Nacional de Educação Inclusiva e Acessibilidade & II Seminário Regional de Inclusão e Acessibilidade: Educação Inclusiva e Acessibilidade na cidade de Goiás, com programação em cinco locais diferentes: Cine Teatro São Joaquim, Biblioteca Cajuí, Unidade Acadêmica de Ciências Humanas (UAECH), Quartel do XX e Palácio Conde dos Arcos.

As inscrições vão até o dia 30 de junho e devem ser feitas exclusivamente pelo site do evento. O Seminário conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), por meio da chamada 02/2018 de Apoio à Realização de Eventos.

Palestrantes
A professora Débora Seabra, primeira docente do país com Síndrome de Down, e sua mãe Margarida Seabra, ativista pela educação inclusiva, participarão do evento. Além delas, estarão também no evento, pesquisadoras de renome nacional no que diz respeito a educação especial e inclusiva, como as professoras Sinara Polon, Cláudia Griboski, Cleonice Machado, da Universidade de Brasília (UnB); Rita Bersch, da Assistiva Tecnologia e Educação, Elaine Maria de Oliveira e Giovana Gindri, da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI/RS), e Sílvia Tolfo, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Para a coordenadora do Seminário, professora Denise Oliveira, a promoção de eventos que versam sobre acessibilidade e inclusão tornam a universidade cada vez mais diversa e inclusiva, fortalecendo as políticas públicas sociais e de inclusão. “A educação inclusiva é hoje um movimento mundial e cabe a nossa universidade efetivar a implementação de práticas educacionais inclusivas. É uma oportunidade para que gestores, professores, estudantes, pessoas com deficiência e a comunidade em geral tenham acesso ao conhecimento, às informações e experiências de como implementar a educação inclusiva nos espaços educacionais, desde a educação básica até o ensino superior”, destacou.

Inclusão
Luiz Humberto de Oliveira, estudante com baixa visão, do curso de Arquitetura e Urbanismo, e que também é atendido pelo Núcleo de Acessibilidade, ressalta que “um evento que promove a discussão sobre a acessibilidade e educação inclusiva é importante não só para a cidade de Goiás, mas também para outras cidades, pois, coloca esse debate num âmbito mais próximo das pessoas e traz a reflexão para a vida acadêmica de cada um de forma mais ampla, para que cada dia os deficientes, principalmente, na universidade sintam-se incluídos”. Para ele, a diversidade é o que mais lhe chama a atenção na UFG. “É importante para nós percebermos que a universidade é para todos, e uma forma de mostrar isso é através de eventos como esse”, lembrou.

Para a personalidade mais esperada do evento, Débora Seabra, a inclusão começa em casa. “Depois continua na escola, no trabalho, com os amigos e na sociedade, conforme a Lei n° 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão – LBI), que garante às pessoas com deficiências condições de igualdade, exercício dos direitos e das liberdades, inclusão social e cidadania”, continuou. “Iremos fazer um relato de experiência de como foi a escolha para eu ser professora e da rotina de professora auxiliar contratada na Escola Doméstica de Natal, há treze anos”, fez suspense.

Segundo Margarida Seabra, mãe da professora Débora Seabra, é preciso reconhecer que as pessoas com deficiência são capazes, já que oficialmente antes da Lei Brasileira de Inclusão, elas eram consideradas incapazes. “Ficando explícito que deficiência não implica em incapacidade, pois a LBI trouxe um novo paradigma ao garantir às pessoas com deficiência o reconhecimento de suas capacidades e habilidades, oportunizando sua autonomia e o seu reconhecimento humano”, reiterou.

Programação
Durante a programação serão ministrados oito minicursos: Libras, mãos que falam, olhos que ouvem; Educação inclusiva de estudantes com deficiência intelectual: aprendizagem e acessibilidade; Análise das condições de acessibilidade no ambiente urbano; A vivência da sexualidade na educação inclusiva; Produção de material informacional acessível para estudantes com deficiência visual; Ressignificando espaços de aprendizagem na educação: quando o incluir produz sentidos; Interlocuções entre o NAEP; e, Núcleo de acessibilidade em uma universidade comunitária. A novidade na programação desse seminário é um minicurso voltado especialmente para os gestores da Regional Goiás e demais gestores das instituições de educação superior participantes do evento, que tem como tema: “Acessibilidade: orientações aos processos de avaliação da educação superior”, com a professora Cláudia Griboski.

Ainda sobre a programação, terá também mística de abertura, apresentação de balé em cadeira de rodas, show com a Banda Pequi, visita guiada na Biblioteca Cajuí, Sarau Inclusivo, banda de música da Polícia Militar na capela da UAECH, apresentação indígena e cerimônia de lançamento de livros. Haverá ainda nove Grupos de Trabalho (GTs): Sistemas educacionais inclusivos – políticas e gestão; Educação inclusiva e processos de ensino, aprendizagem e avaliação de estudantes público-alvo da Educação Especial; Acessibilidade na educação superior; Práticas educacionais inclusivas na educação básica; Atendimento educacional especializado; Educação inclusiva e acessibilidade; Formação de professores para a educação inclusiva; Trabalho docente Saberes e Competências para a inclusão e por fim, Educação e Tecnologia Assistiva.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Regional Goiás da UFG

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