IF Goiano discute política de inovação
Servidores do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) estiveram reunidos com convidados na semana passada para discutir a política de inovação da Instituição. Os presidentes da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), Maria Zaira Turchi, e da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais, Evaldo Vilela, relataram suas experiências com ambientes de inovação e tiraram dúvidas sobre práticas de incentivo, incubadora, entre outros assuntos relacionados.
Durante o encontro, Evaldo ressaltou a importância de um ambiente com diversidade e da necessidade de se criar e testar novas metodologias para incentivar a cultura da inovação. “Na era digital, nosso maior risco é perder a relevância, então temos que reavaliar tudo, inclusive a forma como trabalhamos na educação”, ponderou. Esta reunião aconteceu no dia 30 de janeiro.
No dia 2 de fevereiro, estiveram na Reitoria, o ex-ministro da Agricultura e presidente do Instituto Fórum do Futuro, Alysson Paulinelli, e o gerente executivo deste mesmo instituto, Fernando Barros. Na ocasião, foram discutidas propostas de inovação em parceria com o IF Goiano em Rio Verde.
Segundo o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do IF Goiano, Fabiano Guimarães Silva, o IF Goiano já está muito bem estruturado em termos de pesquisa e pós-graduação, e o desafio agora é usar essas potencialidades para promover inovação.
Rio Verde
Além de propostas de incentivo à inovação, a reunião do dia 2 tratou do projeto Rio Verde, Capital do Futuro Sustentável. Os integrantes do projeto comentaram sobre o andamento do projeto e o encaminhamento da proposta de levantamento de emissão de gases de efeito estufa na cidade por empresa especializada.
Também foi informado pelo pró-reitor que a pesquisa e a disseminação do sistema de integração lavoura-pecuária-floresta ganharam força não só em Rio Verde, onde estão sendo implantados dois experimentos. O IF Goiano está conduzindo outros cinco experimentos nos municípios de Iporá, Montes Claros de Goiás, Morrinhos e Posse, que apresentam condições climáticas e de solo muito distintas e, por isso, estão sendo testadas diferentes soluções tecnológicas. “É preciso destacar ainda que estamos trabalhando com produtores que possuem entre dez e 10 mil hectares para descobrir qual a melhor forma de fazer adaptações da integração”, explicou.
Alysson Paulinelli elogiou as ações e concluiu que o projeto faz parte de um trabalho preventivo contra a crise de fome que está se aproximando e que as instituições de educação são atores estratégicos para aumentar a produção de alimentos de forma sustentável. O ex-ministro aproveitou para convidar o IF Goiano para participar de uma chamada que será lançada, em breve, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para estudar os biomas brasileiros e, dessa forma, ocupá-los de forma mais responsável.