Doutoranda da UFG conquista bolsa do Governo Canadense

A doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFG, Jaquelinne Pires Vital da Costa, foi contemplada no programa de bolsas fomentado pelo Governo Canadense, da organização Canadian Bureau for International Education (CBIE). Jaquelinne foi contemplada com seis meses de bolsa e desenvolverá parte de sua pesquisa sobre pigmentos microbianos na Universidade de Alberta, em Edmonton, no Canadá, no período de janeiro a julho de 2018.

Para o professor da Escola de Agronomia da UFG e orientador da aluna, Francielo Vendruscolo, esta é uma importante conquista para o grupo de pesquisa e para o Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos. “É a primeira vez que um aluno do programa conquista esta bolsa”, observa.

A pesquisa
Jaquelinne explica que o apelo por produtos naturais tem feito com que pesquisas com pigmentos naturais avancem. Os mais comumente utilizados pelas indústrias alimentícias são os oriundos de plantas e pouco ainda se sabe sobre a utilização de pigmentos produzidos por micro-organismos. Nesse contexto, o grupo de pesquisa liderado pelo professor Francielo tem buscado aprofundar esses estudos, tendo o Monascus ruber como micro-organismo principal do estudo.

Durante a fermentação, este fungo filamentoso é capaz de produzir pigmentos nas cores amarela, laranja e vermelha – dependendo das condições do meio de cultivo. Além disso, os produtos fermentados pelo Monascus possuem uma série de metabólitos secundários que possuem atividades anti-inflamatória, anti-oxidante e  anti-tumorais.

“No Brasil, as pesquisas sobre a produção de pigmentos por Monascus são raras, o que valoriza a UFG como uma das instituições brasileiras que mais publicaram artigos sobre esse assunto e contribuem para as agências reguladoras brasileiras para avaliar e valorizar a produção de biopigmentos. Minha pesquisa pretende aprofundar os estudos sobre a produção de pigmentos metabólitos secundários. Todo o suporte tecnológico avançado encontrado no laboratório canadense permitirá o avanço da pesquisa sobre a produção de biopigmentos e sua aplicação em alimentos”, detalha a estudante.

Fonte : Ascom UFG

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