Seduc/GO realiza programação voltada para o Mês dos Povos Indígenas

Programação inclui lives, rodas de conversa e formações para professores intérpretes e estudantes de origem indígena de rede estadual de educação

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc/GO), por meio da Superintendência de Atenção Especializada, realizada, durante todo o mês de abril, uma programação voltada para o Mês dos Povos Indígenas.

As celebrações tiveram início na última quarta-feira, (03/04), com a realização da live ‘Diálogos Interculturais’, transmitida para todas as Coordenações Regionais de Educação (CREs) e unidades escolares da rede estadual de ensino.

Na quinta-feira, (04/03), foi a vez do Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Dom Abel – Setor Pedro Ludovico, em Goiânia, receber os estudantes indígenas matriculados em Goiânia. Acompanhados por seus respectivos intérpretes de Língua Materna, os jovens puderam compartilhar parte de seus costumes e tradições.

O evento foi presidido pela gerente de Educação do Campo, Indígena e Quilombola da Seduc/GO, Valéria Cavalcante, que enfatizou a importância da ação para a valorização da cultura dos povos indígenas.

Estiveram presentes também o superintendente de Atenção Especializada da Seduc/GO, Rupert Nickerson, e o gerente de Articulação e Promoção de Direitos Indígenas da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), Sinvaldo Saraiva (Wahuka).

Para o estudante Aézio Tsere’ratsiwe Budzatsé, do Cepi Professora Olga Mansur, em Goiânia, o momento foi fundamental para que os demais estudantes pudessem conhecer a sua cultura e para ele, que pode conhecer outros alunos. “É muito bom esse convite que fizeram para a gente. Viemos aqui tudo junto, somos o povo que é Xavante, para conhecer o mundo, para conhecer as coisas. Eu estou aqui para isso”.

Intérpretes de Língua Materna

Além dos estudantes indígenas, os intérpretes de Língua Materna participaram da programação. O professor Almir Henori Abtsiré, que atua no Cepi Pré-Universitário, explica que o trabalho dos intérpretes inclui o acompanhamento dos estudantes indígenas que ainda não dominam a segunda língua (Língua Portuguesa) e a intermediação com os professores regentes.

“Nossos alunos indígenas, jovens aprendizes, que vêm da terra indígena, vêm para a cidade, não conhecem bem ainda a segunda língua, a Língua Portuguesa. Isso é uma barreira que nós temos ainda, porque nós não entendemos bem a segunda língua. É por isso que o acompanhamento que nós temos é o professor intérprete indígena que ajuda seu aluno indígena. Ele que se conecta, que traduz para ele”, reforça.

Como forma de subsidiar e fortalecer o trabalho desses profissionais, uma formação deve ser realizada no próximo dia 25 de abril, no Colégio Estadual Indígena Mauheri, em Aruanã, com todos os professores indígenas e intérpretes de Língua Materna da rede estadual de Educação. (Texto: Ana Carolina Jobim/Comunicação Setorial da Seduc/GO – Fotos: Solimar Oliveira)

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