Evento, que tem apoio do Programa Estadual de Incentivo à Cultura – Lei Goyazes, é realizado também neste domingo, 2/3

Da afinação dos instrumentos ao quinto ato. A versão brasileira da Ópera L’Orfeo, de Claudio Monteverdi, encheu o teatro do Instituto Técnológico de Goiás em Artes Basileu França de sensibilidade. Vozes, instrumentos, dança e interpretação da música barroca marcaram a primeira apresentação, na noite desse sábado, 1º/4, que contou com a presença da secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás, Raquel Teixeira, e do secretário de Relações Internacionais, Isanulfo Cordeiro.

O espetáculo, que tem o apoio do Programa Estadual de Incentivo à Cultura – Lei Goyazes, mecanismo de fomento do Governo de Goiás, gerido pela Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), faz parte das comemorações internacionais dos 450 anos de nascimento do compositor Claudio Monteverdi. L’Orfeo é considerada a primeira grande ópera da história e marco do início do movimento barroco.

Para a coordenadora-geral do projeto ópera L’Orfeo em Goiás e presidente de honra da Associação dos Amigos do Festival Internacional de Cinema e Arte de Asolo (AFA), Marcia Marina da Silva, assistir ao espetáculo em solo goiano é um sonho realizado. “Eu fico pensando em como Deus me permitiu uma coisa tão poderosa dessa. Não tem preço. Vai ficar marcado na vida de cada um que veio prestigiar e até dos profissionais que estão no palco, porque muitos deles são daqui do Basileu. Uma experiência maravilhosa principalmente por ser uma ópera barroca, que é bastante complicada para fazer”, ressaltou.

As execuções do Orfeu em Goiânia são divididas em cinco atos e um prólogo, sob a regência do maestro italiano Roberto Zarpellon e encenação do barítono Mauro Borgioni – considerado o número 1 do mundo no seu registro de voz para barroco – no papel de Orfeo, e direção cênica do ator Ivan Lima. A Ópera é uma realização da Associação dos Amigos do Asolo Art Film Festival (AFA) e do Centro Cultural Gradiva, com patrocínio também da ZEMA Indústria Metalúrgica e reúne mais de 100 músicos, diretores e equipe técnica da Itália, Argentina, Cuba e vários cantos do Brasil, além da participação do Coro da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, regido por Weber Assis.

Presidente da AFA Marcia Marina da Silva( de verde), secretário Isanulfo Cordeiro e a professora Maria Beatriz Ribeiro Costa (UFG) e a secretária Raquel Teixeira

Para as apresentações na capital, nasceu a Orquestra Sinfônica Claudio Monteverdi Goiás, composta pelo Coro da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás e por integrantes de várias outras orquestras. Recebendo músicos internacionais, a composição se dedicará à promoção, desenvolvimento e execução da música vocal e instrumental barroca.