A política educacional do Governo de Goiás tem o olhar voltado para melhorar a oferta do ensino especial. Nesses dois anos, novas ações têm sido desenvolvidas para ampliar a qualidade do ensino-aprendizagem

Os alunos com deficiência da rede estadual de educação matriculados nas escolas especiais terão um reforço no atendimento, a partir deste ano: as 33 unidades escolares especiais contarão com um profissional de apoio efetivo do Governo de Goiás.

A novidade não gera mudanças nas diretrizes da Educação Especial que está em vigor, mas permite a modulação de um novo profissional para atender às demandas dos estudantes. Os alunos matriculados terão até o dia 26 deste mês para confirmar a matricula e apresentar o laudo médico que comprova a necessidade de apoio. A partir da solicitação do serviço, a equipe da Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais da Seduc fica responsável pela avaliação e define, nos critérios da diretriz, a aprovação ou não da solicitação.

“Haverá uma concessão. Nós vamos disponibilizar um profissional de apoio às unidades educacionais especiais que, no ano anterior, não tiveram esses funcionários no seu quadro desde o início do regime de aulas não presenciais – REANP. Mas, nas escolas comuns, o serviço dos profissionais de apoio pedagógico continua tudo como antes”, explicou a gerente de Educação Especial da Seduc, Profa. Dra. Mércia Rosana Chavier.  De acordo com ela, mesmo com a novidade, o protocolo de atendimento continuará o mesmo. Entretanto, os alunos da Educação Especial terão mais esse apoio garantido.

Capacitação

A Seduc, por meio da Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais e do Centro de Estudos, Pesquisa e Formação dos Profissionais de Educação (Cepfor), irá, ainda, realizar um curso de capacitação específico para os profissionais de apoio. O objetivo é a formação continuada desses colaboradores, com o intuito de qualificar, cada vez mais, o atendimento aos estudantes com deficiência.

“Todos os nossos profissionais de apoio serão valorizados. Eles estarão capacitados para o trabalho com nossos alunos”, reforçou Mércia Rosana Chavier. A previsão é de que a formação tenha início na próxima quarta-feira (27/01),  na modalidade EaD.

Aulas não presenciais

No ano passado, mesmo com a adoção de Regime Especial de Aulas não Presenciais (Reanp), os alunos com deficiência intelectual, transtorno do espectro autista, contaram com auxílio na realização das atividades. Junto aos professores regentes, os profissionais de apoio trabalharam para flexibilizar os materiais e atividades propostas de modo a assegurar, ao máximo, o aprendizado a todos os estudantes.

“Eles (profissionais de apoio) atuaram no Reanp fazendo orientações e o acolhimento para que as atividades pudessem ser adaptadas e desenvolvidas pelos alunos”, informou a gerente de Educação Especial. Segundo ela, no fim do ano passado, as escolas estaduais contavam com 2.995 profissionais modulados nessa função, que auxiliaram os estudantes com necessidades especiais na realização das tarefas propostas.

Para esse ano, a expectativa é de que o número de servidores modulados nessa função seja mantido. A quantidade exata, no entanto, dependerá da demanda registrada pelos estudantes no momento da matrícula. Em relação a escolarização deste público ela continuará em formato remoto.

Plano Estadual de Educação

Esta ação atende as metas 11, 12 e 17 do Plano Estadual de Educação