Estreia, mostras e bordado: veja o que rolou no 3º dia do Fica 2017

Não há que se reclamar do tédio: o Fica 2017 prossegue com uma programação pra lá de agitada. No início da manhã de quinta-feira, 21/06, ocorreu o segundo dia da mostra Fica Animado, voltada para o público infanto-juvenil. Dentro do projeto Fica na Comunidade, a associação de mulheres As Coralinas realizou uma oficina de bordados. Elas também tiveram um dia intenso, com um sarau chamado Tertúlia Vilaboense e o lançamento do vídeo Mulheres Coralinas. O Fórum de cinema reuniu três mulheres de cinema, Andreia Corbella, Angelisa Stein e Carla Esmeralda para debater os caminhos da internacionalização da produção audiovisual goiana.

Minicursos

Ainda pela manhã, no Museu das Bandeiras foi ministrado o minicurso O Direito à Memória e as Lutas Sociais do Campo, gratuito para quem fez a inscrição previamente. Na Vila Esperança houve uma oficina voltada para professores sobre os Saberes do Corpo e do Ambiente e na Universidade Estadual de Goiás ocorreu uma oficina literária sobre a adaptação da linguagem dos livros para a TV e cinema, tendo como base a obra A Hora dos Ruminantes, do goiano José J. Veiga.

Cinema

Na Mostra Competitiva, prossegue a exibição dos filmes concorrentes no  Cineteatro Sâo Joaquim. No segundo dia, filmes do Irã, Suécia e Bielorrússia fazem companhia a Terra e Luz, um filme de terror idealizado e produzido na própria cidade de Goiás, por professores e alunos de Cinema do IFG, com direção de Renné França (foto acima). E quem disse que santo de casa não faz milagre? O filme lotou a sala com moradores da cidade ávidos por ver a produção na tela.

Dentro da Mostra ABD Cine Goiás, os filmes exibidos têm como eixo o tema Brasilian Nuggets, que traz para as linguagens universais de cinema, as “expressões multifacetadas que propagam, de modo reflexivo, o carisma que caracteriza certa tradição popular do país”, nas palavras da curadora Dalila Martins.

Estreia

No Cineteatro São Joaquim (foto), destaque para o filme No Intenso Agora, de João Moreira Salles, dentro da Mostra Paralela do Cinema Brasileiro. Tendo como guia as viagens da mãe do cineasta durante os anos 60, o filme retrata os grandes acontecimentos daquela década, como a revolta estudantil em Paris, a Primavera de Praga e a vida na China sob o regime de Mao. Ganhou três prêmios no Cinéma Du Réel – Festival Internacional de Documentários, na França, no início de abril: Melhor Trilha Sonora, Melhor Filme pela SCAM (Sociedade Civil dos Autores Multimídia) e pelo Júri das Bibliotecas.

Sexta-feira no Fica

Sextou e o pessoal pega a GO-070 rumo a bela cidade de Goiás. A programação segue com as oficinas, mini cursos, debates e rodas de discussão e, claro, com as exibições de filmes. Vale a pena ficar de olho na estreia do filme Hugo, do diretor Lázaro Ribeiro, que já foi um espectador entusiasta e hoje é um expoente do cinema feito no Estado. Hugo conta a trajetória do escritor goiano Hugo de Carvalho Ramos, às 21h, no Cine Teatro São Joaquim. Destaque também para o minicurso Mulheres do Brasil em Cena, às 9h na UEG; a Exposição Diálogos Entre o Tempo, no Museu das Bandeiras; o Fórum de Cinema, que vai lembrar os 50 anos do marco do cinema novo Terra em Transe, com Eduardo Escorel e Lisandro Nogueira, às 11h no Cineteatro São Joaquim; e o show O Mesmo Mar que Nega a Terra Cede à sua Calma, com a cantora Bruna Mendez, às 21h15 no Palácio Conde dos Arcos.

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