Escola estadual de tempo integral de Silvânia cria projeto para estimular interesse dos alunos pelos livros literários

A

leitura é um prazer, mas requer esforço e boa vontade de quem lê. Partindo

dessa premissa, o Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) Moisés Santana,

em Silvânia, criou o projeto ‘Ler, pra quê?’ como uma forma de transformar a

leitura em um hábito diário entre os alunos do Ensino Fundamental 2.

O

projeto foi lançado em março deste ano e a primeira ação mobilizou a escola em

torno da escolha do nome e do design de uma moeda de troca, que é o carro chefe

do projeto. Sob a coordenação da professora de Arte, os estudantes criaram cédulas

diferenciadas para três valores: 5, 10 e 15.

Durante

o desenrolar do projeto, os alunos vão adquirindo suas moedas de diferentes

formas. Cada livro lido garante a eles o direito de receber 15 moedas. O dinheiro

fictício também pode ser conquistado a partir de resumos escritos das obras

literárias, atividades desenvolvidas semanalmente na Sala de Leitura sob a

orientação da professora de Português, resumo oral do livro, entre outras

ações.

As

moedas adquiridas pelos alunos poderão ser utilizadas para a compra de cartelas

de um bingo, realizado todos os meses, ou ainda na aquisição de comidas e

bebidas que serão comercializadas na Feira de Alimentação que será realizada no

segundo semestre. “Para participar da Feira, eles deverão ter acima de 40

moedas”, diz o diretor Edilson Ponciano. Segundo ele, a proposta do projeto é incentivar

a leitura de, no mínimo, três livros por semestre.

Para

incentivar uma adesão ainda maior dos alunos, todos os textos produzidos por

eles, a partir da proposta do projeto, são divulgados no Facebook do CEPI

Moisés Santana e no Jornal ‘A Voz’.

Inclusão

Os

alunos do Atendimento Educacional Especializado (AEE) também estão participando

do projeto ‘Ler, pra quê?’. A professora de Apoio à Inclusão coordena a leitura

coletiva de um mesmo livro e realiza a retomada oral da obra lida. Depois é

feito um resumo com a participação de todos. Já a partir do segundo livro, a

ideia é de que o resumo seja feito individualmente.

Outra

ação que integra o projeto é a campanha que está sendo realizada pelas redes

sociais para estimular a doação de livros para enriquecer o acervo da Sala de

Leitura da escola. A culminância do projeto no primeiro semestre foi realizada no

dia 7 de junho e a do segundo semestre será no dia 26 de novembro.

O

diretor Edilson explica que o projeto busca mostrar aos estudantes que os

livros são uma rica e interessante fonte de prazer, da mesma forma que a

internet, o videogame, o celular e as redes sociais, desde que bem utilizados.

“Por

meio da atividade de leitura é que as necessidades e dificuldades existentes no

processo ensino aprendizagem são superadas, fazendo com que o leitor possa

enriquecer melhor o seu vocabulário, desenvolver seu raciocínio, ampliar o

conhecimento de mundo e a capacidade de interpretação. Nesse sentido, a leitura

é um dos principais instrumentos para formar cidadãos críticos e formadores de

opinião”, comenta o diretor.

Banner Mobile

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo