Cerimônia do IV Concurso Cênico Literário ‘Nossas Goianidades – Povos Indígenas no Cerrado’ será realizada nesta quinta-feira, dia 14
Edição deste ano contou com a participação de quase 93 mil estudantes de 540 escolas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental
Nesta quinta-feira, (14/11), às 14 horas, na Vila Cultural Cora Coralina, será realizada a cerimônia de premiação do IV Concurso Cênico Literário que neste ano tem como tema ‘Nossas Goianidades – Povos Indígenas do Cerrado’.
Lançado em 2021 pelo Governo de Goiás, por meio da Seduc/GO e do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte, o concurso foi criado com o objetivo de reconhecer as produções culturais dos estudantes da rede pública estadual, inspiradas nas raízes indígenas do Cerrado goiano.
A iniciativa busca estabelecer conexões entre a literatura e o teatro, incentivando os alunos a se interessarem mais pela cultura goiana a partir da participação em atividades de criação, estética, expressão e reflexão crítica.
Destinada a alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, a edição deste ano contou com a participação de 92.517 estudantes, 1.260 professores, 540 escolas, 197 municípios e das 40 Coordenações Regionais de Educação.
Impacto do concurso na vida dos alunos
Para a estudante Dhébora Gabrielle Borges dos Santos, do Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) de Aplicação de Iporá, o concurso traz uma oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre as nossas raízes indígenas e, com isso, proporciona uma compreensão mais ampla sobre a História de Goiás.
Já a aluna Maria Madalena Wa Utomoniwi Tsipatse, do Colégio Estadual Melquiades Victor de Oliveira, em Aragarças, destacou a relevância do concurso em valorizar a cultura indígena. “Essa iniciativa dá ênfase às histórias e valoriza uma cultura tão importante e cheia de significado”, ressaltou.
A perspectiva do professor José Alecrim, da terra indígena Kanela Memortumré e professor do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte, é de que o concurso representa um marco para a valorização da cultura indígena dentro das escolas.
“O projeto trouxe liberdade para os alunos conhecerem a fundo a cultura indígena e desenvolverem projetos sobre essa temática tão importante para nós de Goiás. Fico muito feliz em ver nosso espaço sendo conquistado de forma tão espetacular,” ressaltou José Alecrim.