Formação promovida pela Secretaria da Educação reuniu os profissionais, com vistas a aprimorar o atendimento prestado a estudantes que passam por tratamento de saúde

Mediadores da Inclusão e professores da rede pública estadual de ensino, e estudantes de Pedagogia participaram, em Goiânia, do 3° Simpósio de Atendimento Educacional Hospitalar e Domiciliar promovido pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc/Go).

A formação foi uma oportunidade, tanto para os profissionais que estão iniciando, como para os que já atuam na área, de aprimorarem o atendimento às crianças e adolescentes em tratamento de saúde. A programação incluiu palestras e mesas redondas apresentando o significado, os direitos e as formas mais efetivas desse modelo de ensino. A importância do atendimento educacional Hospitalar e Domiciliar norteou as discussões.  

Super-herói

A secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli, compareceu ao evento e expressou comoção diante da temática que, indo além do tradicional, busca em atividades lúdicas, incentivar o desenvolvimento dos estudantes, em um momento delicado .

“Quando a gente fala da Pedagogia hospitalar a gente está falando de sensibilidade. Alguém que está vivendo um momento muito difícil e te vê quase que como um super-herói. Nós temos a responsabilidade de nos inteirarmos do que está acontecendo e, a partir disso, elaborar o nosso plano de trabalho”, ressaltou a secretária.

Desafios

O gerente de Educação Especial da Seduc/Go, Weberson de Oliveira, explica que apesar da demanda o público do atendimento domiciliar e hospitalar no estado ainda é pequeno e que ações como o simpósio reforçam a importância de formar, com qualidade, os professores que vão dar as aulas a esses estudantes.

“Hoje nós atendemos quase 100 estudantes e eles vão fazer todas as avaliações que medem a Educação Básica, então, daí a importância de a gente formar bem os professores que acompanham esses alunos”, afirmou.

A presença da professora da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Jucélia Linhares,  foi um dos destaques do simpósio. Para ela, a falta de divulgação acerca da importância e validade do serviço é um dos principais desafios hoje.

“Essa divulgação é importante que se faça dentro do hospital, mas, fazer com o apoio das secretarias e institutos federais nas escolas e universidades, sejam elas municipais ou estaduais, ajuda muito para mostrar que o atendimento existe e tem resultado. Isso faz a diferença”, disse a palestrante.  

Texto: Camila Mascarenhas / Foto: Solimar de Oliveira