Segundo a Embrapa, em julho, o Índice de Custo de Produção do animal vivo (ICP)* recuou pelo terceiro mês consecutivo, atingindo o menor nível dos últimos nove meses. Paralelamente, o poder de compra do produtor segue em perspectiva favorável, em virtude da continuidade da desvalorização dos insumos milho e farelo de soja, de acordo com o Cepea.

Entretanto, a competitividade da carne suína recuou em relação às demais proteínas concorrentes em julho. Na média mensal, o preço da carcaça casada suína no atacado** alcançou R$12,85/kg, acréscimo de 4,4% quando comparado ao mês anterior. Já para a carne de frango resfriada, nesse mesmo período foi registrada retração de 0,3%, atingindo R$7,33/kg, segundo o Cepea.

De acordo com a Conab, para 2025, as expectativas são positivas para o setor, com estimativa de acréscimo de 1,2% no rebanho brasileiro e de 4,4% na produção de carne suína. No mercado internacional, é esperado aumento de 9,7% no volume exportado em relação ao ano anterior. O cenário se mostra promissor, uma vez que, historicamente, as exportações no segundo semestre do ano apresentam tendência de serem mais aquecidas quando comparadas ao primeiro. Ademais, no acumulado de janeiro a julho, o volume exportado pelo Brasil já alcançou 56,8% do total projetado pela Conab para o ano, de 1,45 milhão de toneladas de carne suína

*Para o cálculo dos custos de produção de suínos, a Embrapa considera de forma mensal os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
**Atacado do estado de São Paulo

 COTAÇÕES – Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq-SP (R$/Kg)

 ABATES DE SUÍNOS

 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO DE SUÍNOS (VBP) – Estimativa 2024

 BRASIL – EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA

 GOIÁS – EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA