Em maio foi registrado queda no Índice de Custo de Produção (ICP) do suíno nos principais estados produtores, impulsionado pela diminuição das despesas com ração animal, de acordo com a Embrapa. Nesse período, o poder de compra do suinocultor cresceu, em virtude da valoriza- ção do suíno vivo combinado com o recuo nas cotações do milho e farelo de soja, de 12,4% e 3,4% respectivamente, em relação ao mês anterior.

Entretanto, em junho, no mercado doméstico, apesar da redução de 1,8%* na média mensal dos preços da carcaça especial, a carne suína perdeu competitividade frente às demais proteínas concorrentes, em razão principalmente da diminuição nos preços da carne de frango.

No mercado internacional, no mês de maio, o Brasil alcançou marca histórica em valor e volume exportado de carne suína. Nesse período, houve declínio nas aquisições chinesas, todavia, foi registrado aumento na quantidade importada pelos principais países destinos da proteína: Filipinas, Chile, Japão, Singapura e México. Para Goiás, o cenário também é positivo, com crescimento significativo no volume exportado para a Singapura (+49,0%), Georgia (+108,4%), Chile (200,5%) e Gabão (+567,5%), quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

 COTAÇÕES – Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq-SP (R$/Kg)

 ABATES DE SUÍNOS

 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO DE SUÍNOS (VBP) – Estimativa 2024

 BRASIL – EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA

 GOIÁS – EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA