SUÍNOS – AGRO EM DADOS / AGOSTO 2024

Após significativa queda nos preços da carne suína em janeiro deste ano e, a ligeira recuperação a partir de fevereiro, às oscilações nos meses seguintes mantiveram-se com relativa estabilidade. Mas, nos últimos dois meses, as cotações vêm subindo, com altas mais expressivas no início de julho, devido ao aumento das demandas doméstica, inclusive industrial, e internacional.
O movimento altista das cotações colocou os preços da proteína suína acima dos registrados no mesmo período dos dois últimos anos. Em relação aos insumos, a margem do produtor foi relativamente potencializada pelo aumento do seu poder de compra frente ao milho, devido à baixa no preço do cereal, mas também pressionada pelo aumento do farelo de soja que se valorizou mais do que a carne no mesmo período.
No comparativo com o movimento das carnes concorrentes, houve aumento nos valores médios mensais das carnes suína e de frango, inversamente ao que ocorreu com a bovina, que se desvalorizou. Como consequência caiu a competitividade da suinícola, visto que a melhora na demanda pela proteína na primeira metade de junho elevou os preços da maior parte dos produtores.
No que tange às exportações de carne suína, o volume exportado por Goiás segue crescente no acumulado do ano, enquanto o valor recua, se comparado ao mesmo período do ano anterior. Informações do Ministério da Agricultura e Pecuária, apontam para a abertura do mercado de vísceras comestíveis de aves, ruminantes e suínos para o Chile – país que é responsável pela importação de 1,1% do volume de carne suína do estado – o que pode sinalizar uma nova possibilidade de mercado aos suinocultores goianos, gerando receitas adicionais, com agregação de valor.
COTAÇÕES – Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq-SP (R$/Kg)

GOIÁS: VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO DE SUÍNOS (VBP) Estimativa 2024

BRASIL: EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA

GOIÁS: EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA


