SOJA – AGRO EM DADOS / JULHO 2024

Com a colheita da soja concluída em todo o país, confirma-se a estimativa de queda de produção e de produtividade em relação à safra passada, decorrente, sobretudo, dos extremos climáticos, que marcaram tanto o início do ciclo da oleaginosa, com a falta de precipitações, a exemplo da região Centro-Oeste, quanto o término, com o excesso de chuvas especialmente na finalização da colheita no Rio Grande do Sul. Diante dessas adversidades, observa-se que a capacidade técnica do produtor rural foi aliada fundamental na redução dos impactos na produção. 

No mercado interno, os preços do produto têm oscilações positivas desde o final do primeiro trimestre de 2024, atingindo entre maio e junho, patamares semelhantes ao de 2023, mas ainda distantes dos observados em anos anteriores. A melhoria nas cotações do produto se sustenta principalmente pela alta do dólar, ao passo que na Bolsa de Chicago, os valores seguem em queda, em razão do cenário de boa oferta mundial.

Nos últimos meses, houve crescimento na demanda por subprodutos da soja, com margens mais tratativas para a indústria nacional. Para o óleo, o aumento na mistura do biocombustível aponta para redução nas exportações e maior consumo interno, enquanto que as greves ocorridas na Argentina movimentam o mercado do farelo brasileiro.

Governo na palma da mão

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