Boletim de Mercado do Setor Lácteo Goiano deste mês revela alta na média de preços da cesta de derivados

A Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea do Estado de Goiás se reuniu, nesta segunda-feira (28/10), para deliberar a respeito dos resultados de outubro do índice de preços da cesta de derivados lácteos. A pauta incluiu a aprovação do boletim referente a este mês, e a discussão dos desdobramentos das ações desenvolvidas pela Secretaria de Estado da Economia com foco no setor lácteo goiano.

Na ocasião, o titular da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Pedro Leonardo Rezende, ressaltou o caráter referencial do índice do leite, que não atua como uma indexação obrigatória, de forma que não pode ser utilizado em benefício de nenhuma das partes envolvidas na cadeia produtiva e na comercialização do leite.

“O índice oferece uma previsibilidade, é uma metodologia para tomada de decisão, mas que não pode ser considerada de maneira isolada, outros fatores têm que ser levados em conta”, completou.

Resultados

No mês de outubro, o preço médio da cesta de derivados lácteos apresentou uma variação positiva de 4,02%, em comparação com setembro. Dos cinco itens que compõem a cesta, quatro apresentaram alta nos preços: leite UHT integral (+2,87%), leite em pó integral (+5,83%), queijo muçarela (+4,07%) e leite condensado (+4,46%). Somente o creme a granel teve variação negativa (-0,37%).

Confira a íntegra do Boletim de Mercado do Setor Lácteo Goiano de Outubro de 2024 clicando no link.

Incentivo

Além da discussão a respeito do índice, o grupo debateu dados referentes à compra de queijo muçarela de outros estados, que exemplifica a entrada de produtos lácteos em Goiás. O levantamento faz parte das medidas previstas pela Economia em parceria com a Seapa, com foco em desestimular a compra de itens vindos de outros estados.

“O objetivo é criar um ambiente em que a compra do leite e derivados produzidos em Goiás seja mais favorável aos comerciantes, de forma a fortalecer os produtores, especialmente os de pequeno porte, do nosso estado”, explica o secretário Pedro Leonardo Rezende.

Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Governo de Goiás