BOVINOS – AGRO EM DADOS / SETEMBRO 2025

Após o pico alcançado em novembro de 2024, de R$338,76/arroba, as cotações do boi gordo se mantiveram em patamares elevados, ao comparar com os dois últimos anos, oscilando entre queda e recuperação nos preços no decorrer do primeiro semestre de 2025 (ver gráfico da série histórica de preços). Em agosto, a média mensal foi de R$307,25/arroba, acréscimo de 2,4% em relação ao mês anterior. O setor segue resiliente, com sustentação nos preços, m virtude da união entre exportações aquecidas, escalas de abate curtas e oferta restrita de animais prontos para o abate.

Paralelamente, desde outubro de 2024, o preço do bezerro também segue em trajetória de alta, na qual em maio de 2025 o Indicador do Cepea/Esalq (MS) registrou a máxima mensal de R$2.921,02/cabeça. Já em agosto, as cotações do bezerro atingiram o menor valor dos últimos três meses, negociado a R$2.854,04/cabeça. Dessa forma para o atual momento, é necessário uma gestão estratégica de custos e atenção para a oportunidade de aquisição de animais de reposição.

No panorama internacional, mesmo diante de um cenário de incertezas geopolíticas, em julho, as exportações de carne bovina alcançaram um recorde para o mês, tanto para Brasil quanto para Goiás, consolidando o estado como terceiro maior exportador de carne bovina. No contexto estadual, em julho, verificou-se uma diminuição de 33,9% no volume de carne bovina adquirida pela China, em relação ao mesmo período do ano anterior, correspondente a 5,4 mil toneladas. Entretanto, apesar de ser o principal destino da proteína goiana, esse recuo não gerou prejuízos relevantes para o setor, na qual foi compensado pelo crescimento das aquisições feitas em julho pelos parceiros comerciais do estado: México, Estados Unidos, Rússia e Itália.

Governo na palma da mão

Acessar o conteúdo