Em outubro, o custo de produção do leite no Brasil aumentou 1,6% em relação ao mês anterior, segundo a Embrapa. Esse valor é três vezes maior que a média mensal dos últimos 12 meses, com os maiores impactos vindos de despesas com concentrado, volumoso, energia e combustível.

Nas exportações brasileiras de lácteos, Cuba liderou o crescimento no acumulado do ano, especialmente na compra de leite fluido e em pó, com alta de 582,9% em comparação ao mesmo período de 2023. Os Estados Unidos também mantiveram uma tendência de alta nas importações de derivados lácteos brasileiros, como leite condensado, creme de leite e queijo, desde 2019. Em Goiás, o volume desses produtos exportados para os EUA aumentou 63,7% entre 2022 e 2024.

Por outro lado, houve queda nas exportações de lácteos brasileiros para países como Chile (-26,0%), Paraguai (-6,5%), Uruguai (-31,1%) e Venezuela (-14,9%) entre janeiro e outubro de 2024.

Quanto às importações de lácteos, o Brasil registrou um aumento de 7,5% no volume em outubro, em comparação ao mesmo mês de 2023. No entanto, Goiás apresentou uma queda acentuada no valor e volume importado, interrompendo a compra de leite fluido e em pó desde março de 2024. Atualmente, o estado importa apenas soro de leite, cujas transações também diminuíram 86,7% em outubro.

 COTAÇÕES – Leite ao Produtor Cepea/Esalq (R$/Litro) – Líquido

 GOIÁS – VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO DE LEITE (VBP) Estimativa 2024

 BRASIL – EXPORTAÇÕES DE LÁCTEOS

 GOIÁS – EXPORTAÇÕES DE LÁCTEOS

 BRASIL – IMPORTAÇÕES DE LÁCTEOS

 GOIÁS – IMPORTAÇÕES DE LÁCTEOS