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Bandeira Escassez Hídrica, que onera em R$ 14,20 as faturas a cada 100 kw/h, começa a vigorar hoje. Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tira dúvidas de usuários 

A Ouvidoria Setorial da Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) orienta os consumidores goianos a economizar energia elétrica no dia a dia, buscando reduzir os impactos do aumento na tarifa que entra em vigor nesta quarta-feira (1º/09) em todo o País. Com a medida, definida pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a cada 100 kw/h o consumidor terá uma taxa extra de R$ 14,20 na conta de luz. No seu site oficial, a Aneel criou um ambiente de perguntas e respostas para tirar as dúvidas dos consumidores.

Para o ouvidor da AGR, Francisco Vieira de Macedo, o consumo consciente de energia elétrica, neste momento, é fundamental para a redução do impacto da nova bandeira tarifária na conta mensal de energia. “E é, também, uma forma que o consumidor tem de contribuir para minimizar a atual crise hídrica agravada pelas chuvas irregulares que ocorreram neste ano e nos anos anteriores”, observa. Segundo a Aneel, a crise hídrica deste ano é a pior em 91 anos. 

A cobrança da bandeira Escassez Hídrica valerá para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional, de setembro a abril de 2022, com exceção dos beneficiários da tarifa social. Os consumidores de sistemas isolados, como os de Roraima e de outras áreas remotas, não pagam bandeira tarifária.

Segundo divulgou a Aneel, a Medida Provisória nº 1.055/2021 da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) foi editada com o objetivo de fortalecer a governança para o enfrentamento da escassez hídrica, estabelecendo, assim, a articulação necessária entre os órgãos e entidades responsáveis pelas atividades dependentes dos recursos hídricos. 

Conforme ainda a Aneel, a bandeira tarifária representa apenas uma parcela do valor da conta de luz de energia que é paga pelos consumidores. A tarifa média residencial no Brasil, sem impostos, é de R$ 60 a cada 100 kWh. No caso da bandeira Escassez Hídrica que representa R$ 14,20 a cada 100 kWh, o aumento da tarifa média residencial de R$ 69,49 para R$ 74,20 a cada 100 kWh, o que representa um aumento médio de 6,78% na conta de luz dos clientes residenciais do País durante o período.

A Aneel acrescenta que as bandeiras dão transparência ao custo real da energia e permitem ao consumidor se programar e ter um consumo mais consciente. Antes, ele não sabia que a energia estava mais cara. Agora ele sabe e pode se programar. Se a bandeira está num patamar elevado, ele sabe que é conveniente economizar, ter um consumo mais consciente e evitar o desperdício de água e energia.

Dicas de economia
O ouvidor setorial da AGR, Francisco Vieira de Macedo, observa que, até agora, a cor da bandeira era definida mês a mês, no entanto, a crise hídrica tem exigido medidas adicionais do setor elétrico, para não faltar energia em outubro e novembro, que deverão ser os meses mais críticos do ano. “Dessa forma, cabe a cada consumidor fazer a sua parte, com ações de redução no consumo de energia”, reforça.

Dentre as informações aos consumidores, a Ouvidoria sugere formas de economizar energia no dia a dia. Uma delas é a valorização da iluminação natural, que é uma das práticas mais simples e benéficas, exigindo apenas algumas mudanças de hábito e atenção dos usuários. Outra dica é a de pensar formas de economizar na hora de trocar as lâmpadas. “A iluminação é responsável por 20% do consumo residencial, por isso é importante optar por modelos que demandem menor consumo de energia”, afirma.

Retirar os aparelhos eletrônicos da tomada pode parecer um mito, mas o fato é que tirar os aparelhos eletrônicos da tomada pode realmente reduzir o consumo. Entre os equipamentos que mais geram esse tipo de custo estão os televisores e os fornos micro-ondas. Outra dica importante é ter atenção ao estado dos eletrodomésticos. “Manter os eletrodomésticos em boas condições é fundamental para não gerar desperdício de energia, por isso, é importante adotar práticas como verificar se a borracha da geladeira apresenta boa vedação e limpar regularmente filtros de máquinas de lavar e condicionares de ar”, acentua.

No esforço para reduzir o valor da conta no fim do mês, o consumidor pode também mudar a forma de usar aparelhos como ferro elétrico, chuveiro e máquina de lavar. Na composição de uma conta de luz, o uso de máquina de lavar e do chuveiro estão entre os campeões em elevar custos. Por isso, juntar o máximo de roupa na hora de lavar e também de passar é uma boa dica. E na hora do banho, desligar o chuveiro ao ensaboar e ainda reduzir o tempo de banho. 

A página tira dúvidas da Aneel pode ser acessada pelo link: www.aneel.gov.br

Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) – Governo de Goiás
Com a Assessoria de Comunicação da Aneel