Procon Goiás: Pescados estão, em média, 6,65% mais caros comparados com o mesmo período do ano passado

No geral, pescados estão em média até 6,65% mais caros

Quilo da Caranha vendido nas peixarias pode variar até 193%, nos supermercados, quilo da Sardinha tem variação de até 150%

Pesquisa de preços pode resultar em boa economia no bolso do consumidor

No período da quaresma é natural o aumento no consumo de pescado. Essa procura é intensificada com a proximidade da semana santa. Com isso, o número de consumidores à procura por este tipo de produto tende a aumentar, exigindo cuidados tanto com a pesquisa de preços para não pagar caro pelo produto, considerando a média geral, como atentar para a qualidade do pescado.

Para facilitar a pesquisa para o consumidor, técnicos do Procon Goiás visitaram desde o dia 1º ao dia 09 de março deste ano, 21 (vinte e um) estabelecimentos da capital divididos por segmentos, sendo 11 (onze) peixarias e 10 (dez) supermercados. Foram verificados os preços de 27 (vinte e sete) tipos de pescados como camarão, caranha, dourada, pintado, tucunaré, bacalhau, etc. Isso para demonstrar aos consumidores as grandes variações de preços existentes em cada tipo de semento.

Pescados na capital estão, em média, 6,65% mais caros, comparado com os preços praticados no mesmo período do ano passado

Considerando os preços médios praticados no levantamento realizado pelo Procon Goiás neste mesmo período de 2015, com os preços médios atuais (considerando os preços nos dois segmentos: peixarias e supermercados), em média esses produtos tiveram um aumento de 6,65%.

Contudo, se a análise do reajuste for realizada individualmente, encontramos produtos com aumento de até 32,02%. É o caso do quilo do filé de Merluza, que o preço médio passou de R$ 15,67 em 2015 para R$ 20,69.

Outro produto que teve um aumento considerado foi o quilo do bacalhau do Porto, passando do preço médio de R$ 56,37, para R$ 69,57. Esse pescado está  23,42% mais caro.

No entanto, a redução em alguns tipos de pescado foi o principal fator que fez com que na média geral o aumento não fosse tão alto. É o caso por exemplo do quilo da Pescada Amarela que teve redução no preço médio de -9,13%, passando de R$ 46,64 em 2015, para R$ 42,38.

Principais variações entre menor e maior preço separados por segmento: peixarias e supermercados

  • Nas peixarias:

Com variação de preços de até 193,28%, o quilo da Caranha vendido nas peixarias pode ser encontrado com preços variando entre R$ 11,90 e R$ 34,90;

Ainda nas peixarias, o menor preço do quilo da Lula Anéis encontrado pelos pesquisadores foi de R$ 14,90 e o maior a R$ 44,90, variação de até 201,34%;

Com 50,68% de variação, o preço do quilo da Tilápia vendido nas peixarias oscilou entre R$ 21,90 a R$ 33,00.

Já o quido da Dourada teve uma variação nas peixarias de 104,74% nos preços levantados. Sendo que o menor preço foi R$ 19,00 e o maior  R$ 38,90.

  • Nos supermercados:

Nos supermercados, o preço do quilo do Tambaqui teve variação de 100,00%, os valores encontrados foram entre R$ 7,49 a R$ 14,98;

Já o quilo do Pintado vendido nos supermercados pode ser encontrado ao menor preço de R$ 13,99 e o maior a R$ 17,90, variação de 27,95%;

O quilo do Tucunaré teve uma variação nos supermercados de 45,75% . Os preços variaram entre R$ 13,99 a R$ 20,39;

Com 150,36% de variação o quilo da Sardinha pode ser encontrado ao menor preço a R$ 3,99 e o maior a R$ 9,99.

Pesquisa de preços é importante, mas saber avaliar a qualidade é essencial

Tendo uma noção da média de preços praticados, dependendo do segmento de preferência do consumidor, pode ajudar a evitar pagar mais caro pelo mesmo produto. No entanto, é preciso aliar o preço com a qualidade do pescado.

Com relação ao peixe não industrializado, é necessário verificar se a carne está firme, olhos salientes e brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltem com tanta facilidade. Uma leve pressionada com o dedo na barriga do peixe deve fazer com que o formato original volte rapidamente, caso contrário, pode ser um sinal de que o produto não esteja adequado para o consumo.

Outro detalhe que deve ser atentando pelos consumidores é quando a compra desses produtos é realizado em feiras livres. Neste caso, verifique se o peixe está bem conservado, ou seja, coberto e envolto com gelo picado. Ao analisar a aparência do peixe, como citado antes, leve-o para fora da barraca, pois com a cor dos toldos e a incidência da luz do sol pode maquiar a aparência do peixe.

Com relação aos produtos adquiridos de forma industrializada (congelados), deve ser verificado se há sinal de umidade no chão próximo ao freezer. Isso pode ser um indicativo de que o freezer foi desligado ou teve sua temperatura reduzida o que pode comprometer a qualidade do produto. Atente-se ainda para o selo do Serviço de Inspeção.

Clique aqui para acessar a planilha de preços nas peixarias;

Clique aqui para acessar a planilha de preços nos supermercados;

Clique aqui para acessar a planilha de preços geral (ambos segmentos);

Clique aqui para acessar o relatório da pesquisa de preços.

Assessoria de imprensa do Procon Goiás

Larissa Oliveira: 3201-7134

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