Procon Goiás divulga pesquisa preços de tarifas bancárias
Aumento médio chegou a 28% no fornecimento de extrato bancário
Variação entre menor e maior preço pode chegar a 196%
Guichê de atendimento pessoal é mais caro que TAA – Terminais de Auto Atendimento
Correntista pode ter custo ZERO na conta corrente
Na onda dos aumentos, as tarifas bancárias, uma das principais receitas dos bancos públicos e privados, não ficaram de fora e estão pesando mais no bolso do correntista. Esse é o resultado de um levantamento de preços de tarifas bancárias realizado pelo Procon Goiás entre os dias 27 de fevereiro e 10 de março deste ano, onde foram levantados os preços de 20 (vinte) tipos de tarifas bancárias em 08 (oito) bancos da capital.
Principais aumentos registrados – Fornecimento de extrato teve aumento médio de quase 28%
Com o preço médio da tarifa atual, comparado com o preço praticado a exatos 12 meses, a tarifa de fornecimento de extrato de um período, nos guichês de atendimento pessoal, registrou um aumento médio de 27,83%. Em fevereiro de 2014, o preço médio da tarifa era de R$ 2,34 e, atualmente é de R$ 2,99.
No caso de perda do cartão com função débito, o custo desta tarifa para a emissão de um novo cartão, teve aumento médio de 26,03%, passando de R$ 6,08 em fevereiro de 2014 para R$ 7,66 atualmente.
No caso da realização de um saque nos guichês de atendimento pessoal, o aumento médio foi de 7,54%, subindo de R$ 2,04 para R$ 2,19, em média.
Principais variações entre o menor e maior valor praticado nas tarifas bancárias
196,30% foi a variação entre o menor e o maior valor da tarifa de fornecimento de extrato de um período nos TAA – Terminais de Auto Atendimento, com valores oscilando entre R$ 1,35 a R$ 4,00.
Para a tarifa referente a Ordem de Pagamento, os preços praticados entre os bancos pesquisados pelo Procon Goiás oscilaram entre R$ 14,00 a R$ 26,00, variação de 85,71%.
Na tarifa de Saque nos TAA, a variação entre menor e maior preço foi de 116,00%, com preços oscilando entre R$ 1,25 a R$ 2,70.
A tarifa de confecção e fornecimento de cada folha de cheque pode oscilar entre R$ 1,10 a R$ 1,60, variação de R$ 45,45%.
ATENÇÃO: Deixar de utilizar os TAA – Terminais de Auto Atendimento para utilizar os guichês de atendimento pessoal tem um custo maior no bolso do correntista
De acordo com informações repassadas ao técnico do órgão, o valor da tarifa de saque nos TAA – Terminais de Auto Atendimento, cobrado pela Caixa Econômica Federal é de R$ 1,25, no entanto, caso o consumidor deixe de utilizar esse canal de atendimento e prefira utilizar o serviço no guichê de atendimento pessoal, o valor terá um acréscimo de 60%, chegando ao patamar de R$ 2,00.
Já para o fornecimento de Extrato Mensal de conta de depósito, o valor cobrado pelo Banco BRB nos guichês de atendimento pessoal é de R$ 2,50, no entanto, esse mesmo serviço, sendo realizado nos TAA – Terminais de Auto Atendimento, o valor cai para R$ 1,40. Nesse caso, deixar de utilizar os TAA dando preferência para os guichês de atendimento pessoal, o valor terá um custo de 78% a mais no bolso do correntista.
Dependendo da movimentação do correntista, a conta corrente pode ter custo ZERO
Antes de contratar uma “cesta de serviços”, ou “pacote de serviços”, que pode ser o pacote padronizado pelo Banco Central do Brasil ou até mesmo o pacote básico de cada banco, é importante que o consumidor avalie sua movimentação mensal sobre a real necessidade da contratação de um desses pacotes.
Isso porque de acordo com norma do Banco Central, há uma grande quantidade de tarifas pela prestação de serviços bancários essenciais, que, de acordo com a quantidade de cada evento, deve ser fornecido gratuitamente ao consumidor.
Dentre os serviços essenciais (gratuitos) estão o fornecimento de cartão com função débito, até 04 (quatro) saques por mês, até 02 (dois) extratos por mês contendo a movimentação dos últimos trinta dias, realização de consultas mediante a utilização da internet, fornecimento de até 10 (dez) folhas de cheques por mês (caso o correntista reúna os requisitos necessários para a utilização), etc.
Portanto, é bom avaliar a quantidade de serviços utilizados em média no mês e avaliar se esses serviços gratuitos suprem a necessidade.
Acesse aqui o RELATÓRIO completo da pesquisa.
Acesse aqui a PLANILHA completa da pesquisa.
11/03/2015
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