Procon Goiás divulga pesquisa de preços de salgadinhos, tortas e bebidas

Festas, reuniões de família ou de trabalho, os salgadinhos são algo que não podem faltar. Tipos e gostos variados, que sabendo aliar o preço com a qualidade, o resultado da festa pode significar elogios e é claro, economia no bolso.

Mas na hora de adquirir esses produtos, o consumidor saberia precisar qual a vantagem na hora de optar entre o quilo ou o cento? Foi pensando em demonstrar ao consumidor, bem como apurar o aumento registrado nos últimos meses, e ainda as variações existentes entre os estabelecimentos pesquisados, com relação ao menor e maior preço, que o PROCON Goiás está divulgando esta pesquisa.

Ao todo, foram visitados 17 (dezessete) estabelecimentos da capital,  pesquisando os preços de 30 itens, dentre eles salgadinhos (quilo/cento), tortas de doce, bem como sucos e refrigerantes.

Cento ou quilo?

É bem provável que o consumidor já tenha uma noção prévia do resultado. Parece óbvio que a compra em grande quantidade, como no cento por exemplo, é a opção mais vantajosa. Mas, será que o consumidor saberia precisar em termos de economia, o que isso significa em reais?

O Procon Goiás dá uma ajudinha, nas contas. Como o preço médio do cento da coxinha de frango com catupiry, é de R$ 44,40. E considerando que cada coxinha de frango, conforme feito o teste pelo órgão, pesa, em média 23 gramas, as 100 (cem) coxinhas, teria um peso de 2,3 quilos. Levando em conta que o preço desse produto, em média, vendido no quilo, custa R$ 27,81, seria preciso gastar o equivalente a R$ 63,96, pra se levar a mesma quantidade de produtos, ao optar em pagar pelo quilo. Ou seja, o consumidor, se não fizer as contas, poderá pagar 44,05% a mais, pelo mesmo produto.

Variações entre menor e maior preço

Com relação aos produtos vendido no cento, o produto com maior variação foi a mini pizza, onde os preços oscilaram entre R$ 34,90 a R$ 110,00, variação de 215,19%;

Com 83,33% de variação, também vendido no cento, está o quibe, onde o menor preço foi encontrado a R$ 30,00 e o maior a R$ 55,00;

A coxinha de franco com catupiry, cujo preços tiveram oscilação entre R$ 34,90 a R$ 50,00, a variação foi de 43,27%;

Já, com relação aos produtos vendido no quilo, a maior variação também foi verificada na mini pizza, porém com variação um pouco menor, de 122,22%, com preços variando entre R$ 18,00 a R$ 40,00, seguido pelo ítem com maior variação (quilo), o pastel de carne, que chegou a 110,10% de variação. Neste item, os preços variaram entre R$ 21,99 a R$ 46,20;

81,90%, foi a variação entre menor e maior preço apurado na empadinha de frango, com preços oscilando entre R$ 21,99 a R$ 40,00;

Dentre as tortas de doce, a de chocolate (quilo), teve uma variação que chamou bastante atenção. O quilo foi encontrado, vendido desde R$ 24,00 até R$ 75,00, variação que chegou a 212,50%;

Já a torta Floresta Negra (quilo), a variação foi de 161,67%, com preços variando entre R$ 24,00 a R$ 62,80.

Quanto aos refrigerantes e sucos, itens idênticos, quando se trata de qualidade, também teve variações consideráveis.

A exemplo do guaraná antártica (2lt), cujo preços variaram entre R$ 4,90 a R$ 6,50, variação de 32,65%;

O litro do suco Del Valle, a variação chegou a 42,86%, neste item, os preços variaram entre R$ 4,20 a R$ 6,00;

Aumento médio em todos os itens pesquisados

Com exceção apenas do salgadinho Diplomata, cujo aumento médio registrado a um ano, foi de 7,07%, todos os outros itens de salgado, tanto vendido a quilo ou no cento, tiveram aumento médio.

O menor aumento médio apurado, de 17,39%, foi constatado no cento de Risoli de presunto, que passou do preço médio de R$ 32,95 em 03/2012, para R$ 38,68, atualmente.

O maior aumento registrado, foi no Bolinho de queijo vendido no quilo, que passou de R$ 19,20 para R$ 25,73, aumento de 34,00%;

Outro produto, também com aumento considerável, foi no Pastel de carne vendido no quilo, passando do valor médio de R$ 20,82, para R$ 27,32, aumento de 31,22% no período.

Orientações gerais

Como sempre, em se tratando de alimentos, o consumidor deve aliar preço, com a qualidade do produto.

A higiene deve ser verificada tanto nos produtos, quanto aos funcionários que manuseiam os produtos, que devem utilizar gorros prendendo os cabelos e luvas, bem como, atentar também para a higiene do estabelecimento.

Os produtos comercializados à granel, devem estar expostos à venda e protegidos de poeira e insetos. Informações quanto à origem e preço, devem estar dispostos de forma clara, a vista do consumidor e a pesagem também deve ser efetuada na presença do consumidor.

Nas panificadoras, bolos, doces, dentre outros, que são fabricados e embalados no próprio estabelecimento, devem indicar a data de validade, peso e ingredientes.

 Acesse aqui o Relatório completo da pesquisa.

Acesse aqui a Planilha completa da pesquisa.

 

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