Procon Goiás divulga pesquisa de preços de material escolar

Procon Goiás constata variação de até 500% e aumento de quase 28% nos itens de material escolar

O material escolar faz parte das despesas comuns de início de ano. Com o objetivo de ajudar os consumidores a economizar na compra desses itens, que costumam pesar e muito no bolso do consumidor, o Procon Goiás pesquisou entre os dias 17 de dezembro e 02 de janeiro, o preço de setenta e um, dos principais itens da lista de material escolar, em 17 livrarias e papelarias da capital.

Dentre os 17 estabelecimentos visitados, 10 estão na região central de Goiânia. De acordo com o gerente de pesquisa e cálculo, Gleidson Tomaz, essa proximidade entre os estabelecimentos, estimula os consumidores a fazerem a pesquisa de preços e ainda ajuda a economizar nos gastos com transporte. De acordo com o gerente, uma pesquisa rápida em apenas três estabelecimentos já dá para perceber uma grande variação nos preços de produtos de mesma marca.

Algumas variações entre menor maior preço  

500,00% foi a variação entre menor e maior preço na cola líquida branca de 110 g, da marca Tenaz, com preços variando entre R$ 1,00 e R$ 6,00;

308,33% de variação no lápis preto nº 02 – 1ª linha triangular com Grip, onde o menor preço encontrado foi de R$ 0,60 e o maior foi de R$ 2,45;

263,64% foi a diferença no preço da borracha branca nº 60 – Mercur, com preços oscilando entre R$ 0,11 e R$ 0,40;

190,00% de variação na caixa de giz de cera fino – Faber Castel, com preços entre R$ 1,00 e R$ 2,90;

173,33% foi a variação da cola bastão 10 g – Pritt, com menor preço a R$ 1,50 e maior a R$ 4,10;

135,29% de variação na lapiseira 7mm – Poly Teen – Faber Castel, onde os preços tiveram variação de R$ 1,70 a R$ 4,00;

159,74% de variação na caneta Bic Fine Plus, variando entre R$ 0,77 e R$ 2,00.

 Algumas variações de aumento anual 

39 itens desta pesquisa, também figuraram na pesquisa realizada pelo Procon Goiás em janeiro de 2011. Desse total, em 31 itens foram registrados aumento no preço médio. Dentre os principais aumentos, o destaque é para a caixa de lápis de cor, grande, 24×1, da marca Bic, onde em janeiro de 2011 o preço médio era de R$ 13,93 e atualmente é de R$ 17,83, aumento de 27,96%;

Outro item com 25,15% de aumento foi a borracha branca nº 60 da Marca Mercur. Em janeiro de 2011, o preço médio era de R$ 0,22. Hoje o preço médio é de R$ 0,28;

O caderno capa dura espiral de 10 matérias, Jolie da marca Tilibra, que tinha o preço a R$ 19,28, hoje custa, em média, R$ 21,62, um aumento de 12,16%.

Economia a ponta do lápis

Para demontrarmos a importância de fazer a pesquisa antes de comprar, o Procon Goiás fez uma lista simples com apenas 11 dos principais produtos que geralmente fazem parte da lista de material escolar, utilizando o menor e o maior preço encontrado de cada produto, da mesma marca e do mesmo modelo, incentivando a pesquisa por parte dos consumidores.

A lista contém os seguintes itens: 07 cadernos brochura capa dura de 96 fls, 01 caneta fine plus, 01 lápis preto nº 02, 01 borracha, 01 caixa de lápis de cor grande (24×1), 01 caixa de giz de cera fino, 01 apontador, 01 lapiseira 7 mm, 01 caixa de grafite 7 mm, 01 cola líquida branca de 110 gramas e 04 metros de plástico para encapar cadernos.

Com base nos menores preços encontrados pelo Procon Goiás, esses itens poderão ser adquiridos ao preço de R$ 50,98.

Já com base nos maiores preços verificados pelo órgão, os mesmos itens, perfazem um montante de R$ 107,94, ou seja, uma diferença de 111,73% no bolso do consumidor, que dependendo do hábito, pode significar economia, ou prejuízo.

Cuidado com a lista

Gleidson Tomaz orienta o consumidor a ter mais atenção à lista de material escolar, que deve constar apenas itens que estejam diretamente relacionados ao processo didático-pedagógico e de uso específico do aluno.

Material de uso coletivo, como produtos de limpeza, papel higiênico, tinta para impressora, álcool, etc, já estão embutidos nos custos das escolas e já são repassados aos consumidores no valor das mensalidades, portanto, proibidos de serem solicitados.

Um exemplo prático é a resma de papel. “Se for utilizado para atividades do aluno dentro da sala de aula, dependendo da quantidade, é perfeitamente aceitável. Agora, se o papel for utilizado para confecção de provas, já deve ser custeado pela própria instituição de ensino”, informa Gleidson Tomaz.

O gerente ressalta ainda que o estabelecimento de ensino também não pode exigir marca, modelo, ou determinar o estabelecimento comercial que deve ser efetuada a compra. “O consumidor deve ter total liberdade para pesquisar e adquirir os produtos nos estabelecimentos com menores preços”, salienta.

Dicas de economia

Antes de ir às compras, é bom verificar quais itens ainda restaram do período letivo passado, como tesouras, pastas, caixa de lápis de cor, canetas, etc, e avaliar a possibilidade destes itens serem reaproveitados, fazendo em seguida uma
pesquisa de preços, em pelo menos três estabelecimentos comerciais.

Muita cautela na hora das “promoções”, já que alguns produtos podem estar com preços atrativos, mas outros bem mais caros. Nestes casos, é interessante fracionar a compra entre os estabelecimentos.

Produtos de marca e da moda normalmente são mais caros e não são, necessariamente, de melhor qualidade. Portanto, evite levar os filhos na hora da compra para não ser influenciado por eles na hora da escolha.

Para acessar o relatório completo, clique aqui: RELATORIO

Para acessar a planilha de preços completa, clique aqui: PLANILHA

Mais Informações:

3201-7112 (Assessoria de Imprensa – Procon Goiás)

imprensa@procon.go.gov.br

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