Diante da importância de um consumidor sempre bem informado, o Procon Goiás divulga nesta quinta-feira (1/8) a criação do cadastro positivo e explica como o novo serviço pode ajudar as relações consumeristas.

O consumidor já está acostumado com a consulta, por parte das empresas, de seu nome junto aos órgãos que prestam serviços de proteção ao crédito, o que na prática classifica quem compra um produto ou contrata um serviço e não quita a dívida, como um mau pagador. Nesta quinta-feira (1/8) começou a valer um serviço que é exatamente o contrário e a partir de agora, quem paga as contas em dia poderá pedir sua inclusão em um banco de dados que ficará disponível para consulta do mercado: o cadastro positivo.

O serviço nada mais é do que uma espécie de histórico que guarda as informações sobre os consumidores. A Lei foi sancionada no início deste ano, mas as instituições autorizadas tiveram até o começo deste mês para se adequar, o que aconteceu de fato nesta manhã.

Diante da novidade, o Procon Goiás faz questão de ratificar que os dados dos consumidores são sigilosos e não poderão ser divulgados sem a autorização dos mesmos.  A inclusão dos nomes no cadastro é opcional e o consumidor que optar pela participação no cadastro deve fazer um pedido formal à instituição autorizada com a qual tem ligação ou aos serviços de proteção ao crédito.

Continua sendo possível aderir ao cadastro positivo por meio dos sites das empresas que os mantêm. Porém, daqui para frente, os bancos também poderão oferecer essa possibilidade de adesão diretamente aos clientes.

As informações constarão nos bancos de dados por 15 anos, mas vale lembrar que será possível solicitar a retirada do nome do cadastro a qualquer momento.

A expectativa do mercado é que o consumidor que tiver seu nome incluído no cadastro, terá mais chances de negociar menores taxas e prazos mais longos quando for pedir empréstimo em uma instituição financeira ou fazer o financiamento de um bem. A opção é ainda mais favorável àqueles que têm dificuldade de comprovar renda.

O órgão de defesa do consumidor alerta sempre para os perigos das compras feitas à prestação e sem um planejamento prévio relativo ao peso do valor mensal que foi comprometido dentro do orçamento doméstico.

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