O saldo da balança comercial de abril de 2018 fechou com saldo positivo em US$ 479,580 milhões. As exportações fecharam em US$ 706,381 e as importações em US$ 226,801 milhões. Em relação ao mês de abril do ano anterior as exportações cresceram 16,09% e as importações cresceram 13,66%.

O destaque das exportações goianas em abril foi para o complexo soja (US$ 444,359 milhões ou 62,91%). Em seguida veio o complexo minério com US$ 102,761 milhões ou 14,55% com Ferroligas se destacando dentro do complexo (US$ 56,917 milhões ou 8,06%). O terceiro destaque ficou para o complexo carne com US$ 89,716 milhões ou 12,70% com carne bovina como principal produto (US$ 54,316 milhões ou 7,69%).

Os principais países destinos para as exportações goianas nesse mês foram, na ordem, China (US$ 323,120 milhões ou 45,74%); Coreia do Sul (US$ 46,079 milhões ou 6,52%); Países Baixos (Holanda) (US$ 34,536 milhões ou 4,89%); Vietnã (US$ 28,379 milhões ou 4,02%); Tailândia (US$ 21,159 milhões ou 3,00%); Estados Unidos (US$ 18,862 milhões ou 2,67%) e Cingapura (US$ 15,868 milhões ou 2,25%). Juntos esses 7 países totalizaram 69,09% das exportações goianas.

Os municípios goianos que foram líderes em exportações ao longo do ano foram: Rio Verde US$ 250,461 milhões (10,92%), Barro Alto US$ 119,353 milhões (5,20%), Mozarlândia (US$ 110,798 milhões 4,83%), Alto Horizonte US$ 103,923 milhões (4,53%), Ouvidor US$ 91,704 milhões (4,00%), Itumbiara US$ 78,448 milhões (3,42%), Palmeiras de Goiás US$ 71,340 milhões (3,11%) e Crixás US$ 61,259 milhões (2,67%). Esses municípios corresponderam sozinhos a 38,69% das exportações do estado.

No ranking das exportações por unidade da federação, Goiás ficou na 9ª posição, duas posições acima do mês de abril de 2017, com participação de 3,65% das exportações do país. Os primeiros colocados foram São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Em termos de fator agregado 76,11% das exportações goianas foram de produtos básicos e 23,89% de produtos industrializados. Ao observar as exportações por fator agregado ao longo do tempo vemos um crescimento dos produtos industrializados, porém, esse crescimento depende majoritariamente de produtos semimanufaturados, denotando um carácter preliminar das indústrias exportadoras goianas, os produtos manufaturados permanecem praticamente estáveis desde 2008.

Quanto as importações por município, Anápolis e Catalão sozinhos foram responsáveis por 70,35% das importações ou US$ 812,857 milhão. Os principais produtos importados foram Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes, com participação de 23,84%, e produtos farmacêuticos com 15,64%, sendo os principais países de origem Estados Unidos (US$ 63,431 milhões ou 27,97%), China (US$ 21,549 milhões ou 9,50%), Japão (US$ 20,885 milhões ou 9,21%), Alemanha (US$ 18,320 milhões ou 8,08%), Coreia do Sul (US$ 12,267 milhões ou 5,41%), Tailândia (US$ 8,754 milhões ou 3,86%) e Índia (US$ 8,220 milhões ou 3,62%) totalizando juntos 67,65% das importações.

Como o complexo soja é de grande importância para as exportações em Goiás, estas acabam apresentando uma característica cíclica que acompanha a safra e entressafra da soja. Apesar disso, a balança comercial tende a permanecer superavitária desde 2012, salvo exceção de janeiro de 2014. As importações do estado apresentaram tendência a redução desde o primeiro semestre de 2012 até o segundo semestre de 2016 quando a tendência começa a se reverter.

Fonte: MDIC.

Elaboração: Instituto Mauro Borges/SEGPLAN-GO/Gerência de Sistematização e Disseminação de Informações Socioeconômicas – 2018.

Nota: O total não corresponde à soma exata, devido aos arredondamentos.

Dados preliminares.

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