Vendas de Móveis e Eletrodomésticos impulsionam o comércio varejista goiano



A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em fevereiro, apontaram, para Goiás, crescimento de 6,6% em volume de vendas e de 10,1% em receita. No ano, houve incremento nas vendas de 5,3% e, em 12 meses, de 6,4%, enquanto na receita nominal a variação anual foi de 9,7% e de 10,7% em 12 meses.  Para o Brasil, a expansão das vendas foi de 9,6%, acrescentando 13,2% na receita. Nos últimos 12 meses, o volume de vendas foi de 6,7%, totalizando 11,4% para a receita de vendas. No que tange ao volume de vendas, todas as unidades da federação apresentaram taxas positivas (comparativo fevereiro 2012/fevereiro 2011), com destaque para Roraima (35,9%), Tocantins (19,6%), Mato Grosso do Sul (17,1%) e Santa Catarina (16,2%).

 

Tabela 1 – Brasil e estado de Goiás: Variação do volume de vendas no comércio varejista – 2012

(Base: igual mês do ano anterior = 100)

 

Segmentos

Variação (%)

 

Brasil

Goiás

 

Variação Mensal

Acumulado

Variação Mensal

Acumulado

 

No    Ano

12       Meses

No    Ano

12       Meses

 

dez/11

jan/12

fev/12

dez/11

jan/12

fev/12

 

Comércio Varejista Geral

6,7

7,8

9,6

8,7

6,7

6,37

4,2

6,6

5,3

6,4

 

Combustíveis e lubrificantes

0,4

-0,8

3,9

1,5

0,7

-10,68

-9,7

-8,5

-9,1

-6,8

 

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo

4,6

8,5

11,8

10,1

5,1

4,54

5,7

8,1

6,8

8,1

 

Hipermercados e supermercados

4,6

9,0

12,2

10,6

5,2

4,29

6,2

8,6

7,4

8,2

 

Tecidos, vestuário e calçados

0,7

1,5

-3,4

-0,9

2,0

0,95

-4,6

-5,5

-5,0

4,2

 

Móveis e eletrodomésticos

15,3

13,2

13,3

13,2

15,5

13,36

11,2

15,0

12,8

8,2

 

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos

7,0

8,6

9,5

9,0

9,3

8,14

12,4

8,5

10,4

13,0

 

Livros, jornais, revistas e papelaria

-2,3

9,8

-0,8

5,0

4,1

-1,21

51,3

14,4

35,6

20,4

 

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação

34,8

32,9

26,6

29,8

22,1

14,63

14,1

-3,3

4,9

0,2

 

Outros artigos de uso pessoal e doméstico

3,4

13,1

5,6

9,4

4,2

5,39

13,6

11,3

12,6

6,7

 

Comércio varejista ampliado geral

4,3

8,3

2,5

5,4

3,2

0,48

11,4

0,2

5,9

6,0

 

Veículos, motocicletas, partes e peças

-0,7

7,8

-10,0

-1,5

3,0

-6,96

19,6

-6,1

6,3

5,4

 

Material de construção

5,1

14,4

8,4

11,5

8,3

5,86

16,5

2,9

9,6

8,7

 

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio.

Elaboração: Segplan-GO/Sepin/Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2012.

 

 

No tocante ao comércio varejista ampliado em Goiás – composto pelos segmentos de veículos, motocicletas, partes e peças e materiais para construção, no mês de fevereiro houve incremento de volume de 0,2%. Quanto ao acumulado no ano e em 12 meses, os resultados foram semelhantes, na marca de 5,9% e 6,0%, respectivamente. Já a receita nominal aumentou 1,9% em janeiro, na comparação anual; em 12 meses o resultado foi de 7,8%, com acumulado de 8,1%.

 

  

Tabela 2 – Brasil e estado de Goiás: Variação da receita nominal de vendas no comércio varejista – 2012

(Base: igual mês do ano anterior = 100)

 

Atividades

Variação (%)

 

Brasil

Goiás

 

Variação Mensal

Acumulado

Variação Mensal

Acumulado

 

No    Ano

12    Meses

No    Ano

12    Meses

 

dez/11

jan/12

fev/12

dez/11

jan/12

fev/12

 

Comércio Varejista Geral

10,1

12,1

13,2

12,6

11,4

8,55

9,3

10,1

9,7

10,7

 

Combustíveis e lubrificantes

7,2

4,2

7,7

5,9

9,0

-3,64

-3,1

-4,6

-3,8

7,8

 

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo

10,8

14,4

17,9

16,1

12,3

10,34

12,3

14,4

13,3

14,9

 

Hipermercados e supermercados

10,8

14,8

18,2

16,4

12,3

10,07

12,7

14,7

13,7

15,0

 

Tecidos, vestuário e calçados

9,0

7,5

2,5

5,1

10,1

8,25

1,3

-0,1

0,6

11,3

 

Móveis e eletrodomésticos

10,9

10,8

9,8

10,3

11,8

8,53

9,3

13,6

11,2

2,9

 

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos

11,9

11,4

13,2

12,3

13,6

11,44

13,4

11,0

12,2

15,2

 

Livros, jornais, revistas e papelaria

2,9

14,0

2,1

8,5

8,8

1,74

55,3

17,3

39,1

23,5

 

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação

20,0

17,9

12,6

15,3

5,6

3,72

4,2

-9,4

-2,9

-7,3

 

Outros artigos de uso pessoal e doméstico

8,5

16,6

8,4

12,6

9,9

11,43

18,7

15,6

17,2

13,6

 

Comércio varejista ampliado geral

6,4

10,6

4,8

7,7

8,2

2,24

13,6

1,9

7,8

8,1

 

Veículos, motocicletas, partes e peças

-2,6

6,5

-11,1

-2,6

1,4

-7,51

17,3

-7,9

4,3

4,1

 

Material de construção

7,5

16,9

10,7

13,9

11,7

11,05

23,8

8,4

16,0

14,6

 

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio.

Elaboração: Segplan-GO/Sepin/Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2012.

 

A receita nominal de vendas difere do volume, pois corresponde à deflação dos valores nominais correntes, por índices de preços específicos para grupo de atividade. De acordo com o gráfico 1, verifica-se, no período considerado, que a receita está em patamares acima do volume de vendas. Além disso, é possível observar um leve descolamento entre as duas variáveis, correspondentes aos meses de janeiro e fevereiro de 2012, sinalizando que os preços têm sobressaído na comparação dessas variáveis.  Contudo, cabe ressaltar que os dados plotados não consideram os efeitos regionais, tais como feriados e datas comemorativas, mas, de todo modo, apresentam trajetórias similares ao longo do ano, seguindo de forma ascendente entre fevereiro e novembro, com pico no mês de dezembro e declínio em janeiro.

 

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