Secretária Nacional de Direitos Humanos diz que Goiás deve ser copiado
“Quero parabenizar o Estado de Goiás por tantas iniciativas pioneiras e destacar o programa de emissão do Passaporte do Idoso, que deveria ser copiado e implementado em todo o país. Outra ação que temos de destacar é a implantação da Carteira de Nome Social, que de forma simples, de baixo custo, dá dignidade à população LGBT”, disse Flávia Piovesan, secretária nacional de Direitos Humanos.
Experiências exitosas em todo o Brasil na área de Direitos Humanos foram debatidas nesta quinta-feira, dia 22, em reunião realizada na sede do Ministério da Justiça, em Brasília. O secretário em exercício da Secretaria Cidadã, Júlio Paschoal, participou representando Goiás. Estiveram representados também os estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
O Passaporte do Idoso é um programa do Governo de Goiás executado pela Secretaria Cidadã que garante viagens gratuitas em todo Estado para pessoas com mais de 60 anos. De janeiro de 2015 asetembro de 2016 foram emitidos 28.896 passaportes.
Temas como o tráfico de pessoas, políticas para o idoso, para a pessoa com deficiência, defesa de direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais (LGBT), políticas de promoção da igualdade racial, ações de fortalecimento da participação social (como Projeto Farol, Semana dos Direitos Humanos para a Paz, Gêneros e Direitos Humanos Vão à Escola), Transversalidade e Educação, Transversalidade e Migração, Grupo Executivo de Apoio a Criança e Adolescente (Gecria) e comunicação dirigida, entre outros assuntos foram os destaques de Goiás apresentados no encontro.
“Goiás tem uma experiência rica em ações de promoção dos direitos humanos tendo como foco a educação, o fortalecimento da participação social via conselhos. As políticas públicas voltadas à defesa e promoção de direitos, a construção das redes de proteção social, as conferências regionais e várias outras ações mostram a importância de se apostar em políticas proativas para a construção da cidadania e, a partir dela, promover o desenvolvimento social”, afirmou Júlio Paschoal.
Fonte: Goiás Agora