A Secretaria da Saúde de Goiás, por meio da coordenação de vigilância das violências e acidentes, participa da 2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito – Tempo de Resultados, nos dias 18 e 19, nesta quarta e quinta-feira, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília (DF).

O evento, considerado um dos mais importantes da área no mundo, tem como tema Como reduzir as mortes e traumas causados por acidentes de trânsito. Estão confirmadas presenças de renomadas personalidades, entre as quais a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, e a diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Carissa Etienne.

A conferência em Brasília contribui para o aprofundamento das atividades relacionadas ao trânsito em Goiás e, da mesma forma, indica que o Estado está no caminho certo ao conferir atenção especial a esta questão. A coordenação de vigilância de violências e acidentes, inserida na estrutura da Suvisa, tem por finalidade realizar estudos e ações para a redução da morbimortalidade por causas externas em Goiás, viabilizando a identificação das características destes agravos e divulgação de informações sobre os mesmos.

A 2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito tem na programação, quatro painéis e 24 sessões paralelas. A programação inclui temas que vão desde mobilidade e infraestrutura até indicadores e metas, passando por tecnologias, gestão, financiamento e fortalecimento do atendimento a traumas, entre outros temas. Ações específicas de proteção a pedestres, ciclistas e motociclistas – que correspondem a metade das estatísticas de mortes no trânsito segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) –, também integram as discussões.

Ao fim do evento, os representantes assumirão compromissos em torno da redução de mortes e lesões causadas pelo trânsito, que estarão definidos na Declaração de Brasília sobre Segurança no Trânsito. Todos os anos, os acidentes de trânsito causam a morte de 1,25 milhão de pessoas, segundo levantamentos da OMS.

Fonte: Goiás Agora