Desestatização da Celg D é discutida em Brasília


O governador Marconi Perillo se reuniu nesta quarta-feira, dia 25, em Brasília, com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, para discutir a desestatização da Celg D. A conversa, no gabinete do ministro, teve a participação dos secretários Vilmar Rocha (Secima), Ana Carla Abrão (Fazenda) e do vice-presidente da Celg D, Elie Chidiac. Segundo o governador, o encontro foi uma oportunidade para discutir as etapas já definidas, as perspectivas do mercado e os pretensos compradores. A expectativa é de que o leilão seja realizado no primeiro trimestre de 2016.

Uma nova definição do novo calendário de desestatização deve sair ainda nesta quarta-feira, em reunião do Comitê Executivo de Privatização, coordenado pelo gestor de privatização, o BNDES. “Na reunião devem ser definidos o detalhamento do novo cronograma, bem como as ações que deverão ser feitas, como road shows de apresentação da empresa e a definição da nova data do leilão”, antecipou a secretária Ana Carla.

O leilão da Celg D estava previsto inicialmente para ser realizado este mês. Depois, foi adiado para dezembro. O cronograma, segundo Ana Carla, ficou prejudicado por empecilhos burocráticos. Destacou, porém, que há urgência no redesenho do cronograma, bem como da realização do leilão. “É isso que vamos definir hoje”, confia a secretária, que participa do encontro, como representante do Governo de Goiás. Fazem parte ainda do comitê representantes da Celg D, CelgPar, BNDES, Eletrobrás e Ministério de Minas e Energia.

Leilões
Ana Carla acredita que a conjuntura é propícia para que a venda seja bem sucedida. Um bom sinal foram os leilões de hidrelétricas realizados nesta quarta-feira pela Aneel. “Os leilões foram um sucesso e isso demonstra para nós o apetite do mercado, o que nos dá a confiança em que o leilão da Celg será um grande sucesso, um diferencial”, avaliou.

Com o interesse já demonstrado por grandes grupos do setor, Ana Carla acredita que a empresa será bem vendida. Pela resolução de privatização, o valor mínimo da Celg D é de R$ 5,8 bilhões. Outro indicativo positivo, ainda de acordo com a secretária, é a expansão econômica do Estado, sempre acima da média nacional. Ela ressaltou que uma venda como a da Celg deve ser analisada com a visão em longo prazo. E, nesse aspecto, o futuro de Goiás é auspicioso. “O potencial de Goiás é o grande diferencial para despertar o interesse dos investidores”, afirmou.

Mais informações: (62) 3216-4554
Fonte: Goiás Agora 

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